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Bruno Pereira denunciou crimes de garimpeiros no Javari em maio


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O indigenista Bruno Araújo Pereira, que foi morto junto ao jornalista Dom Phillips durante expedição no início do mês, denunciou crimes de garimpeiros na Terra Indígena Vale do Javari em maio. O servidor licenciado da Funai gravou áudio relatando a presença de garimpeiros ilegais na região.

O áudio divulgado pela GloboNews nesta segunda-feira (20) traz Bruno Pereira dizendo que os trabalhadores ilegais estavam do lado da “aldeia antiga”, relatando que dava para escutar as dragas, embarcações para garimpo que revolvem o fundo de um rio para filtrar o ouro. Além disso, o indigenista afirmou que “o Rio Coruru tá empestado de balsa de garimpo”.

“Tive a informação da Funai que o garimpo tá no lado do Jarinau, da aldeia antiga. Da aldeia antiga dá pra escutar as dragas. A aldeia antiga fica duas voltas abaixo da aldeia nova, onde eles estão, onde os tais garimpeiros tinham ido lá, né. Então, é pressão”, contou.
Adicionando: “Ou seja, os garimpeiros estão lá e a informação que a gente tem de outros [indígenas] kanamari é que o Rio Coruru tá empestado de balsa de garimpo”.

Na noite de domingo (19), as autoridades encontraram a embarcação utilizada por Bruno e Dom – afundada a 20 metros de profundidade. O indigenista e o jornalista tiveram suas mortes confirmadas no último final de semana, quando a Polícia Federal confirmou que restos mortais encontrados eram realmente das vítimas.

Atualmente, a PF trabalha com oito suspeitos possíveis pela morte dos homens -que foram assassinados com tiros de armas de caça. Dentre esses estão três pescadores já presos, no entanto, a possibilidade de mandantes foi possivelmente descartada pela polícia.

(Folhapress)

Fonte: O tempo

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