‘Brasil é o país que menos sofreu na economia [durante pandemia]’, diz Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), se orgulhou ao mostrar a nota de apoio, impressa em folha A4, que foi enviada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. 

Em breve live semanal desta quinta-feira (28), Bolsonaro afirmou que Trump fez uma “análise da situação mundial” e constatou que o governo federal está acertando na economia. “Nessa análise mundial, o Brasil, na economia, é o país que menos sofreu. Ainda estamos no final da pandemia, assim espero, e [Brasil] é o que melhor está se saindo nesse quesito”, alegou o presidente. 

No entanto, a mensagem do americano, divulgada por e-mail porque foi banido das redes sociais por difundir notícias falsas, não menciona a economia brasileira. 

“O presidente Jair Bolsonaro e eu nos tornamos grandes amigos nos últimos anos. Ele luta muito e ama o povo do Brasil – assim como eu faço pelo povo dos Estados Unidos. O Brasil tem sorte de ter um homem como Jair Bolsonaro trabalhando para eles. Ele é um grande presidente e nunca decepcionará o povo de seu grande país!”, escreveu Trump.

Ele expressou apoio a Bolsonaro na última terça-feira (26), pouco tempo depois que foi aprovado o relatório da CPI da Covid no Senado, imputando ao presidente 9 crimes.

Live mais curta e antecipada

A tradicional live do presidente foi mais breve, com apenas 17 minutos e 35 segundos, quando geralmente ocorre por mais de 1h. Segundo Bolsonaro, também foi preciso antecipar o horário da divulgação do vídeo, que costuma ser às 19h, porque ele vai embarcar para a Itália, nesta quinta-feira, para participar do encontro do G20, marcado para o fim de semana.

O presidente pegou a audiência de surpresa, pois não teve tempo de avisar que anteciparia o horário. Segundo informou no início, não se programou para a live porque chegou de madrugada, após ter cumprido agenda no Amazonas. “Basicamente estou cumprindo tabela”, disse Bolsonaro. 

O chefe do Executivo, no entanto, não comentou a notícia da suspensão de sua conta no YouTube por uma semana, além da retirada da live da quinta-feira passada (21), porque Bolsonaro associou, sem base científica, vacinas da Covid-19 e o vírus da AIDS. Por isso, a live desta semana foi transmitida pelo Facebook.

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