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Bolsonaro se defende por nota com Temer e diz que isolamento “engordou” o povo


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Com semblante cansado e tom mais baixo do que aquele apresentado no feriado do 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou a live semanal, divulgada nas redes sociais nesta quinta-feira (9), para se defender das críticas pela nota divulgada durante a tarde. “Pessoal, sou chefe da nação, estou com vocês. Para mim é mais fácil ficar no Alvorada, longe do povo. Os caras querem que a gente tome medidas imediatas”, disse o presidente.

Bolsonaro admitiu que o ex-presidente Michel Temer foi chamado ao Planalto na quarta-feira (8) à noite para auxiliá-lo na mudança de tom e pacificação das relações institucionais. “O ex-presidente conversou comigo aqui por pouco mais de uma hora. Ele colaborou com algumas coisas na nota, eu concordei e publicamos. Não tem nada demais ali”, afirmou.

O presidente criticou a imprensa, principalmente a Rede Globo, por ter classificado as manifestações como “atos antidemocráticos”. Ele não fez comentários sobre os ataques sofridos por profissionais da imprensa, que foram agredidos e expulsos por manifestantes mais exaltados quando registravam a tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal (STF) na altura do Itamaraty, no final da terça-feira e na quarta-feira (8). Algumas equipes de jornalismo tiveram de se refugiar no Ministério da Saúde para se proteger dos manifestantes. 

Quanto à crise econômica, Bolsonaro citou apenas o auxílio emergencial como recurso liberado pelo governo federal para remediar a alta da inflação e alegou que o isolamento social, adotado para conter a disseminação do coronavírus, fez as pessoas comerem mais e engordarem.

No entanto, há 19 milhões de brasileiros em situação de fome no Brasil, segundo dados de 2020 divulgados pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). A pesquisa também revela que 9 milhões de pessoas a mais nessa condição quando comparadas ao levantamento de 2018.

 

 

Fonte: O tempo

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