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Bolsonaro ataca ex-ministro da Saúde Mandetta: “Trabalhou contra classe médica”


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta de ter agido no Congresso Nacional para que o exame do Revalida (revalidação de diploma de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior) fosse feito também por faculdades particulares.

“Quero falar uma coisa já que tem médico aqui: ministro Henrique Mandetta. Chegou um projeto para que eu sancionasse. Esteve em meu gabinete, Henrique Mandetta, e mais pessoas à frente de associações, Conselho Federal de Medicina, pessoas que realmente trabalham nessa área”, disse Bolsonaro, em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18).

“Senti no semblante de alguns que algo estava errado. Perguntei: ‘O que está errado?’. Ficaram meio constrangidos, até que eu consegui conversar com um no canto. ‘É que aqui no projeto tem que as [faculdades] particulares poderão fazer o Revalida. Temos excelentes particulares aqui no Brasil, mas a gente sabe que sempre tem uma ou outra que é complicado”, seguiu o presidente.

Atualmente, o Revalida pode ser realizado por 37 universidades públicas federais. Segundo Bolsonaro, o ex-ministro agiu na surdina para que os parlamentares derrubassem o veto.

“Eu vetei, e o Mandetta obviamente não gostou. Não preciso falar do porquê ele ficou pouco tempo com a gente. Fizemos a nossa parte. Se aquilo tivesse lá atrás passado, como quase passou desapercebido por mim, assim por quatro votos não foi derrubado esse veto. Um trabalho do Mandetta contra a sua classe médica”, encerrou Bolsonaro.

Mandetta foi ministro da Saúde do primeiro dia do governo Bolsonaro até o dia 16 de abril de 2020, quando conflitos entre ele e o presidente sobre a condução do combate à pandemia de coronavírus o levaram à demissão.

A cerimônia na qual Bolsonaro trouxe esse assunto foi para anunciar a contratação do primeiro grupo de médicos do programa Médicos pelo Brasil, lançado em agosto de 2019 para substituir o Mais Médicos, do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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Fonte: O tempo

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