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Rondônia, domingo, 10 de novembro de 2024.


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PODCAST CNN MONEY | Primeiros dias do governo Lula escancaram falta de coordenação entre ministros


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Os primeiros dias do novo governo oferecem um festival de declarações de ministros.

De revisão da Reforma da Previdência ao patamar dos juros do consignado, os escolhidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionam sem considerar as consequências. Até a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, discursou em uma posse de ministro, prometendo rever a Reforma Trabalhista.

O mercado corrige os preços, porque muito do risco percebido até a posse não era considerado real. Na visão dos operadores, a falta de coordenação entre os ministros não parece uma boa estratégia para engatar um novo governo, e o resultado é a geração de ainda mais instabilidade no cenário econômico.

O poder de Fernando Haddad (PT) se dilui por fogo-amigo e por ele mesmo. Na última terça-feira (3), ele qualificou a taxa de juros como uma “anomalia fora de propósito”, e, embora sua fala tenha sentido ao olhar o patamar da Selic a 13,75% a.a., descumpriu uma regra básica: ministro da Fazenda não fala de juros.

Na sequência, seu número 2, Gabriel Galípolo, disse que não dá para ter controle de gastos com gatilho pela dívida pública. Tem muito economista que concorda — ainda mais porque o debate sobre a política fiscal não é simplista –, mas Galípolo quebrou outra regra do cargo: não gastar palavra com o que não vai fazer, porque sugere a ausência de decisão sobre o que fazer.

Não são regras escritas e tabuladas em cláusula pétrea, mas orientações que prezam pelo bom-senso e pela promoção de previsibilidade, coesão e, mais do que tudo, clareza sobre os rumos do governo.

Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

Logo no primeiro dia como ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) apresentou a descrição no seu novo crachá: “patinho feio da Esplanada”.

Em uma fala de improviso no discurso de posse, por ato falho ou por graça, o ex-prefeito de São Paulo confirmou o que se temia sobre sua posição de isolamento e submissão ao comando político do governo.

A reação do mercado veio forte, e a queda de mais de 3% do Ibovespa foi também uma correção sobre tudo que aconteceu desde a última sexta-feira (30), quando não houve pregão devido ao período de recesso de final de ano. Quem reclama da reação da Faria Lima argumenta que nunca foi segredo de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria o “super-ministro” de seu próprio governo.

A surpresa está na pressa com que a ala petista assumiu a tomada de decisões, e o esforço de moderação de Haddad foi contido (ou está sendo) antes que ele convencesse a todos de que ela existe.

Na conta da derrocada da Bolsa, ainda teve o tombo de 6,45% da Petrobras e a piora nas expectativas para a inflação de 2023, o que pode afetar a credibilidade do Banco Central (BC).

No episódio desta terça-feira (3), o CNN Money ainda traz um levantamento exclusivo sobre a derrota do governo na prorrogação da desoneração dos combustíveis, que vai custar R$ 25 bilhões aos cofres públicos.

Apresentado por Thais Herédia, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo. #CNNBrasil

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Fonte: CNN Brasil – Youtube

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