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Rondônia, segunda, 01 de julho de 2024.




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Taxas de juro em 2024: entenda as previsões


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À medida que nos aproximamos de 2024, as expectativas em torno das taxas de juro em 2024 ganham destaque, moldando o cenário econômico global.

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Entenda as previsões para o próximo ano, analisando como as mudanças nas taxas de juro podem impactar diversos setores, desde investimentos e finanças pessoais até o panorama macroeconômico.

Qual o impacto da taxa de juro na economia?

A taxa de juro exerce um papel fundamental na economia, influenciando diversos aspectos. Quando o banco central aumenta os juros, busca-se conter a inflação, desencorajando o consumo e os investimentos.

Isso ocorre porque o custo do crédito se eleva, desestimulando empréstimos e gastos, o que, por sua vez, reduz a demanda agregada.

Por outro lado, taxas de juro mais baixas incentivam o consumo e os investimentos, pois tornam o crédito mais acessível.

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Empresas podem financiar expansões, e consumidores podem adquirir bens duráveis a custos menores. Contudo, taxas muito baixas podem gerar bolhas especulativas e aumentar o endividamento.

Além disso, as taxas de juros impactam câmbio e investimentos estrangeiros. Por isso, quem deseja investir no exterior deve estar ciente desses fatores. Taxas mais altas podem atrair capital estrangeiro em busca de melhores retornos, fortalecendo a moeda nacional, mas também tornando as exportações menos competitivas.

O que esperar da taxa de juro em 2024?

Para o ano de 2024, há expectativas de uma tendência de manutenção das altas taxas de juro, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Esse movimento pode ser impulsionado por fatores como a busca por controle inflacionário e a normalização das políticas monetárias, visando equilibrar o crescimento econômico com a estabilidade de preços.

No Brasil, a possível manutenção da taxa Selic em patamares alto reflete o compromisso com a estabilidade econômica e o controle da inflação por parte do Banco Central do Brasil.

Por outro lado, nos EUA, o Federal Reserve pode manter uma postura de endurecimento monetário para lidar com pressões inflacionárias e sustentar a robustez econômica.

Contudo, é importante considerar que, à medida que a economia se ajusta às mudanças nas condições monetárias, pode surgir espaço para uma eventual diminuição nas taxas de juro.

Esse movimento poderia ser gradual, possivelmente ocorrendo no segundo semestre de 2024, à medida que os bancos centrais avaliam a evolução da economia e a necessidade de suporte à atividade econômica.

Assim, a trajetória das taxas de juro em 2024 pode envolver uma fase inicial de manutenção nos patamares elevados, seguida por uma possível moderação, conforme as condições econômicas e as metas de políticas monetárias são reavaliadas.

Onde investir com a taxa de juro em 2024?

Em 2024, com a perspectiva de manutenção de alta nas taxas de juro e a possibilidade de inflação, investidores podem considerar diferentes opções para proteger seus portfólios.

Investir em títulos públicos pode ser uma escolha atraente, destacando-se o Tesouro IPCA+, devido à sua capacidade de proporcionar rendimentos vinculados à inflação. Essa é uma estratégia eficaz para proteger o investidor contra a erosão do poder de compra decorrente da alta de preços.

Além disso, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) se apresentam como opções interessantes, principalmente se oferecerem taxas pós-fixadas vinculadas à taxa Selic ou ao CDI, proporcionando um potencial retorno competitivo.

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Outra alternativa a ser considerada é o ouro, que mantém sua reputação como ativo de refúgio durante períodos de incerteza econômica e inflação, por conta de sua capacidade de preservar valor ao longo do tempo.

Da mesma forma, o bitcoin, embora mais volátil, ganhou reconhecimento como uma reserva de valor digital, oferecendo diversificação em relação aos ativos tradicionais. Vale notar que, para ativos mais arriscados, deve-se reservar um percentual menor de sua carteira.

Uma carteira bem diversificada, combinando ativos atrelados à taxa de juro com outros mais resilientes às oscilações econômicas, pode ser uma estratégia eficaz para enfrentar a volatilidade e proteger o capital em 2024.

Impacto da taxa de juro na renda fixa

A taxa de juro exerce um impacto significativo nos investimentos de renda fixa, influenciando diretamente o rendimento e o valor dos ativos.

Quando as taxas de juro sobem, os investimentos em renda fixa, como títulos e certificados de depósito, geralmente oferecem retornos mais atrativos, atraindo investidores em busca de ganhos seguros.

No entanto, o lado negativo é que os ativos já existentes, emitidos a taxas mais baixas, podem desvalorizar no mercado secundário.

Por outro lado, em um cenário de queda nas taxas de juro, os investimentos em renda fixa podem apresentar rendimentos mais modestos, mas os ativos já adquiridos podem se valorizar, proporcionando ganhos de capital.

Isso ocorre porque os investidores estão dispostos a pagar mais por ativos que oferecem retornos superiores aos da nova conjuntura de taxas mais baixas.

Portanto, as mudanças nas taxas de juro impactam diretamente a rentabilidade e a avaliação de ativos de renda fixa, criando desafios e oportunidades para os investidores, que devem ajustar suas estratégias conforme as condições econômicas e as perspectivas de política monetária.

Impacto da taxa de juro na renda variável

A taxa de juro exerce também influência em cima de ativos de renda variável, afetando os mercados de ações de maneiras complexas.

Quando as taxas de juro estão altas, os investidores podem preferir ativos de renda fixa mais seguros em detrimento de ações, pois estes oferecem retornos atrativos com menor risco.

Nesse cenário, as empresas podem enfrentar custos de financiamento mais elevados, impactando negativamente seus lucros e, por conseguinte, o desempenho das ações.

Por outro lado, em períodos de taxas de juro mais baixas, a renda variável tende a se tornar mais atraente. Empresas podem se beneficiar de custos de empréstimos mais acessíveis, impulsionando o crescimento e os lucros.

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Além disso, investidores podem buscar retornos mais altos nas ações quando as alternativas de renda fixa oferecem rendimentos mais modestos.

Contudo, é essencial considerar a complexidade do ambiente econômico e as múltiplas variáveis que afetam a renda variável.

Políticas monetárias, condições macroeconômicas e eventos geopolíticos também desempenham papéis cruciais, tornando o cenário de investimentos dinâmico e sujeito a mudanças.

Quer saber mais sobre o futuro dos investimentos e da macroeconomia para 2024? Então leia nossos artigos para saber mais.

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Fonte: Exame

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