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Rondônia, sexta, 27 de setembro de 2024.




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Secretaria da Saúde do Rio recomenda proibição de eventos com aglomeração


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A secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro recomendou a proibição da realização de eventos com aglomeração. A recomendação foi feita pela pasta após várias regiões do estado voltarem a ter risco de nível moderado para a Covid-19. Segundo a secretaria, as regiões Metropolitana I, que inclui a capital, Metropolitana II, Baixada Litorânea e Baía de Ilha Grande registraram aumento nos indicadores da pandemia. Elas que vinham sendo classificadas com risco baixo ou muito baixo nas últimas semanas.

De acordo com nota técnica da pasta, houve aumento de 172% no número de óbitos no estado entre as semanas epidemiológicas de 26 de dezembro a 1° de janeiro e 9 a 15 de janeiro. Na comparação entre os dois períodos, a mortes subiram de 18 para 48 óbitos. As internações também tiveram alta, indo de 89 para 368, um aumento de 313%.

Além da recomendação de proibição de eventos com aglomeração, a pasta estadual também recomenda medidas como adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, avaliação de suspensão de atividades econômicas não essenciais com limite de acesso e tempo de uso dos clientes e adequação de horários diferenciados para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público.

Uma análise realizada pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) com os dados epidemiológicos do estado mostra que o lockdown é “necessário”. Segundo o levantamento, o Rio de Janeiro está com taxa de transmissão (R) de 2,54. Isso quer dizer que cada dez pessoas estão transmitindo o novo coronavírus para 25 pessoas.

A UFRJ considera que o lockdown é necessário quando o R está acima de 2. Procurada pela reportagem, no entanto, a universidade informou que não está recomendando a medida neste momento. “Ações devem ser tomadas pelas autoridades competentes e pela população em geral para restrição da contaminação, como usar máscaras, conter aglomerações e vacinar-se, por exemplo”, diz nota da instituição.

Já na cidade do Rio de Janeiro, dados da UFRJ mostram que a taxa de transmissão está em 2,61. Na capital, os óbitos registrados são 24,2 mil, enquanto os casos acumulados são 531,6 mil.

Fonte: O tempo

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