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Rondônia, sexta, 20 de setembro de 2024.




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Romeu Zema considera que Brasil não está ‘tão ruim’ no combate à pandemia


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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou na tarde desta segunda-feira (3) que o governo federal, em conjunto com os Executivos estaduais, não têm feito um trabaho “tão ruim” com relação à pandemia de coronavírus. Ele também enfatizou o apoio que a Presidência tem dado aos Estados.

“Acho que todos os Estados e o governo federal se estruturaram melhor. Nós recebemos testes e respiradores do governo, e isso contribuiu muito. No início é que faltou um sincronismo maior, uma comunicação mais clara, mas depois as coisas têm caminhado bem”, afimou Zema em entrevista à CNN Brasil.

“Eu posso estar enganado, mas, para mim, minha opinião pessoal, é que daqui um ano, quando nós fizermos uma retrospectiva, nós vamos ver que o Brasil, dentro de um contexto mundo, comparado inclusive com países desenvolvidos, não fez um trabalho tão ruim como muitos têm alardiado”, afimou.

Neste momento da entrevista, a apresentadora Daniela Lima rebateu a fala, enfatizando as mais de 94 mil mortes pela Covid-19 e 2,7 milhões de casos confirmados no país. No entanto, Zema reafirmou a sua posição. “Eu estou falando sempre em termos comparativos. Nós temos de considerar que o Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes e nós temos um país como a Itália, com 60 milhões de habitantes, que teve quase a metade desse número de óbitos. Eu lamento demais esse número, mas nós temos de lembrar que nós somos um país giganteco, e com certeza nosso número nunca vai ser como o da Bolívia, que tem 10 milhões de habitantes”, completou o governador.

OMS não vê assim

O diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta segunda-feira (3) que a a situação do Brasil na pandemia “continua a ser de muita preocupação”. Ao ser questionado sobre o quadro no país, Ryan lembrou que muitos Estados têm registrados números altos de casos, com o Brasil tendo cerca de mil mortes diárias na média pela doença recentemente.

“Suprimir a intensa transmissão comunitária é o primeiro passo. Os governos precisam fazer sua parte para detectar casos, isolá-los, rastrear contatos quando for possível e criar condições para que a doença não possa se disseminar facilmente”, apontou, mencionando também que é preciso “evitar aglomerações”.

Balanço

Segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesse domingo (2), o Brasil tem 2.733.677 de casos confirmados de coronavírus e 94.104 mortes em decorrência da doença. Atualmente, o país é o segundo maior epicentro da doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem cerca de 4,7 milhões de infectados e 157 mil fatalidades pela pandemia.

Apenas Minas Gerais tem 133.743 pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e 2.894 óbitos constatados.

Fonte: O tempo

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