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Rondônia, quinta, 19 de setembro de 2024.




Nacional

Quero ser responsável pela vitória dele, diz Lula no lançamento da candidatura de Boulos em SP


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado, 20, que “Boulos é o candidato do PT” e que deseja ser o responsável pela vitória do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para prefeito da cidade de São Paulo. O petista discursou na convenção da coligação formada por PSOL, PT, PDT, Rede, PCdoB, PCB, PV e PMB, batizada de “Amor por São Paulo”.

“O Boulos é o meu candidato. Eu me sinto tão candidato quanto ele. Eu quero ser responsável pela vitória dele”, disse Lula no Expo Center Norte, na zona norte da capital, para uma plateia de militantes de esquerda.

Lula disse ainda que estará a todo momento com Boulos e quer que todos saibam que o deputado é seu candidato em São Paulo e que ele é a única opção para “devolver a decência e o amor para o povo de São Paulo”.

“Quero que os seus adversários saibam, quero que os eleitores saibam que você é o meu candidato em São Paulo”, declarou.

O petista relacionou uma provável vitória de Boulos ao enfraquecimento de nomes da extrema-direita em São Paulo e no Brasil. O presidente afirmou ter “fé e certeza” que a chapa formada pelo deputado e Marta Suplicy será vencedora em outubro.

“Nunca mais a extrema-direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas, os mentirosos vão voltar a comandar este país ou esta cidade”, disse.

Lula ainda aproveitou para criticar, sem citar nomes, o prefeito Ricardo Nunes (MDB). O petista disse Nunes teve que “engolir” o Coronel Mello Araújo (PL) como vice por imposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Tem outro aqui que não tinha candidato a vice, e o Bolsonaro obrigou a engolir um que era quase que um ditador na Ceagesp, tratando mal as pessoas, proibindo sindicato de funcionar. Foi indicado candidato a vice de um adversário seu”, afirmou.

A aliança entre Boulos e Marta foi costurada por Lula. O chefe do Executivo defende pragmatismo do PT nessas eleições municipais, com apoio de nomes fortes de outros partidos em cidades onde a legenda tem pouca chance de eleger candidatos.

Essa será a primeira vez na história do PT que a sigla não terá nome próprio nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Até então, desde a redemocratização, em 1985, o partido tinha candidato na cabeça de uma das chapas.

Fonte: Exame

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