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Rondônia, quinta, 10 de outubro de 2024.




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Queiroga reforça crítica a Lula: “Governo Bolsonaro é contra o aborto”


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Um dia após reação do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a transmissão da live da quinta-feira (7), o ministro da Saúde e médico Marcelo Queiroga reiterou que o governo Bolsonaro é contra o procedimento.

A declaração do ministro foi dada na tarde desta sexta-feira (8), em visita às obras da Unidade de Radioterapia da Santa Casa de Caridade de Bagé, no Rio Grande do Sul.

“Esta semana um assunto veio à tona. Para deixar bem clara a posição do nosso governo: o governo do presidente Jair Bolsonaro é contra o aborto. Respeitamos as exceções da lei, mas estamos a favor da vida desde a sua concepção. É um governo que acredita em Deus, que defende as mulheres, que defende a família”, declarou o ministro, em visível alinhamento com a campanha pela reeleição do presidente.

Apesar disso, Queiroga é um dos poucos ministros que não deixaram o governo para se pré-candidatar às urnas de outubro. No mesmo evento, estavam presentes também o presidente Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Na live da quinta-feira, Bolsonaro repercutiu essa e outras declarações controversas dadas por Lula. 

“Ele falou tanta besteira, inclusive defendeu abertamente o aborto. Aborto para ele… Abortar uma criança e extrair um dente é a mesma coisa”, afirmou o chefe do governo federal.

Durante evento político com a base petista na terça-feira (5), Lula disse: “Aqui no Brasil, as mulheres pobres morrem tentando fazer um aborto, porque é proibido, o aborto é ilegal”, e complementou: “Aqui ela não faz porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha. Eu não quero ter um filho, eu vou cuidar de não ter o meu filho”.

Diante da má repercussão e reação negativa na sociedade, o ex-presidente recuou e tentou se explicar na manhã da quinta-feira (7), alegando que é contra o procedimento. Apesar disso, ele voltou a defender que é preciso transformar a discussão em uma questão de saúde pública.

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Fonte: O tempo

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