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Rondônia, sexta, 20 de setembro de 2024.




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Quanto vai custar o iPhone 15? Apple deve apostar em preço premium para o smartphone e acessórios


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Nesta terça-feira, 12, a Apple lançará o iPhone 15, juntamente com atualizações modestas em sua linha de relógios e AirPods. Em um movimento que não é novidade para a empresa, há um foco contínuo em incentivar os consumidores a optarem por modelos superiores.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal dizem que os preços de alguns dos novos celulares devem subir em US$ 100 (cerca de R$ 500). A Bloomberg, não citou valores, mas informou que a Apple cogitava aumentar preços dos modelos com recursos mais avançados.

Como comparação, o iPhone 14 foi lançado nos Estados Unidos com preços entre US$ 799 e US$ 1.099 (no Brasil, entre R$ 7.599 e R$ 10.499) nas versões com menos espaço de armazenamento. O iPhone 14 Pro Max de 1 TB, por exemplo, custa US$ 1.599 (R$ 15.499, no Brasil).

Para entender melhor o motivo da Apple apostar no preço alto, vale avaliar quando a empresa implementou a prática.

Desde 2016, as vendas unitárias do iPhone têm se mantido estáveis, variando entre 200 e 220 milhões de dispositivos por ano. No entanto, a Apple traçou estratégias para aumentar sua receita, mesmo em mercado que passa uma estabilização no volume de vendas.

Em 2017, essa abordagem tornou-se clara com o lançamento do iPhone X por US$ 999. A estratégia resultou em um crescimento de receita de cerca de US$ 70 bilhões.

Já em 2019, a Apple mudou sua métrica de sucesso, deixando de relatar as vendas unitárias e se concentrando no rendimento de cada produto.

No lançamento do modelo 15, os iPhones de última geração terão preços superiores em determinados mercados, justificados por componentes como armações de titânio, sensores de câmera aprimorados e mais armazenamento.

Além disso, a versão Pro do iPhone 15 terá vantagens adicionais, como uma bateria de maior durabilidade, velocidades de transferência de dados USB-C mais rápidas e design aprimorado.

Vale destacar também a novidade no modelo Pro Max: a introdução de uma lente de periscópio, que duplica a capacidade de zoom óptico do smartphone.

Acessórios seguem o mesmo caminho

Complementando a série de lançamentos, os novos Apple Watches contam com um upgrade de desempenho. Mas para obter recursos como caixa de titânio, tela ampliada e bateria prolongada, os consumidores precisarão optar pelo modelo Ultra.

Os AirPods, por sua vez, terão suporte para carregamento USB-C no modelo premium.

Tudo isso ocorre em um cenário desafiador para a Apple. O setor tem experimentado uma demanda retraída por smartphones, afetando as vendas em vários trimestres. Além disso, o mercado chinês apresenta incertezas, com restrições governamentais e a presença de concorrentes locais fortes, como a Huawei.

Diante destes desafios, a Apple espera que seus lançamentos repletos de novos recursos afaste qualquer questionamento da sua hegemonia.

Fonte: Exame

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