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Rondônia, terça, 08 de outubro de 2024.




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Qual a relação entre o seu cachorro e ESG, e o que você tem a ver com isso?


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Aqui em casa tem uma cadelinha que anda atrás de mim pisando em meus calcanhares aonde quer que eu vá. Se você gosta de cães e tem um, provavelmente já passou por isso. Alguma vez se perguntou por que os cães gostam tanto da gente?

O cão foi a primeira espécie “domesticada” pelos humanos há 15.000 anos, originário dos lobos que se aproximavam das enormes pilhas de rejeitos deixados pelos caçadores primitivos após a caça, a fim de obter restos fáceis de comida. O que é lixo para uns é comida para outros. Acabaram, enfim, por perder o medo e daí virarem “melhores companheiros da humanidade” foi um passo.

Cães gostam de nós porque somos especializados em criar lixo.

Os animais não criam lixo. Os restos que deixam sempre são absorvidos pela natureza. Nós, entretanto, criamos montanhas de plástico nos aterros, rios e mares. Nossas latas de aço e eletrônicos se decompõem, mas deixam metais pesados que contaminam o solo e o lençol freático. Até nosso papel ao decompor-se gera gases tóxicos para a atmosfera, somando-se aos já deixados nela por nossos automóveis, navios, aviões, vacas…

Até 28 de julho de 2022 estimativas das ONG Global Footprint Network e WWF afirmavam que a humanidade havia utilizado em apenas 7 meses “tudo o que os ecossistemas podem regenerar no espaço de um ano”. Ou seja, seriam necessárias 1,75 Terras para suprir de forma sustentável, as necessidades da população do planeta, que nesse mesmo ano chegou a 8 bilhões de pessoas!

É como se uma família esgotasse tudo que possui em 7 meses e nos outros 5 ficasse em “hibernação” sem comer, consumir nada e inclusive, sem respirar! Portanto, muitas pessoas = muito consumo = muito lixo. Um círculo extremamente vicioso. O ambiente está se deteriorando, o aquecimento global prova isso. Não dá para continuar assim.

Se você não vive em Marte, já deve ter lido ou ouvido que governos, organizações sem fins lucrativos, empresas e inúmeras pessoas estão preocupados com essa situação. Mas será suficiente apenas ficar preocupado? O que se está fazendo para atacar o cerne do problema? Não devemos todos preocupar-nos e fazermos algo? Afinal estamos no mesmo barco e ele está “afundando”! O que estamos eu e você fazendo para evitar o fim da sociedade como a conhecemos?

Não é problema dos outros. É nosso! Qualquer reciclagem e redução de consumo, fazer mais com menos, já ajuda.

Pode não ser fácil manter-se nesse rumo, mas é indispensável. Sem isso adeus mundo, pessoas e empresas. Não queremos voltar à idade da pedra ou ir ao mundo retratado no filme Mad Max, não é mesmo?

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