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Rondônia, terça, 05 de novembro de 2024.


Economia

Programa Impressões, da TV Brasil, entrevista Adolfo Sachsida


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“Dinheiro para a saúde não vai faltar”, garante o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Em entrevista ao programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar no próximo domingo, dia 3 de maio, às 22h30, Sachsida afirmou que esta foi uma determinação do presidente Jair Bolsonaro.

“Salvar vidas é a prioridade número um. A prioridade dois é salvar empregos e empresas”, disse. Sachsida destacou que o Brasil é um dos países que mais está gastando com medidas de saúde e preservação econômicca.

Enquanto países ricos têm dispendido, em média, 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil está investindo 4,1% do valor das riquezas produzidas no território nacional em estratégias de combate aos efeitos da pandemia.

“Nosso planejamento foi desenhado para manter toda a estrutura por três a quatro meses. Se a pandemia persistir, novas medidas vão ser tomadas para não deixar que a base produtiva desapareça”, afirmou.

Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, o secretário de Política Econômica disse que o socorro  às empresas já salvou, até o momento, 4,2 milhões de empregos.

“Até o momento, as medidas estão aguentando, mas essa crise tem uma magnitude que é unica na história mundial. Infelizmente vamos ter mais dois meses difíceis pela frente”, alertou.

Apesar de admitir que os impactos do isolamento vão gerar desemprego e queda de renda, Sachsida garantiu que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem um planejamento claro sobre como retomar a economia após a crise provocada pela covid-19.

“As medidas econômicas [emergenciais] foram desenhadas para preservar vidas, empresas e empregos durante a crise. Mas, para sair da crise definitivamente, vamos ter que voltar à agenda de reformas econômicas”, indicou.

Na receita de recuperação, Sachsida garante que não haverá aumento de impostos. A estratégia será baseada em ferramentas para  facilitar a abertura de negócios, baratear o crédito, atacar o excesso de burocracia, além de incluir privatizações, concessões, e o avanço da Lei do Saneamento e melhoria no mercado de capitais.

“Iremos surpreender o mundo com a velocidade de recuperação”, aposta.

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