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Participantes de debate do Cimi dizem é preciso resguardar territórios indígenas para deter Covid-19
Para evitar o avanço do coronavírus entre os povos indígenas, é necessário resguardar os territórios e os direitos desta população. Esse foi o tema de debate organizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) nesta quinta-feira (6), pela internet.
Maria Betânia, do povo Macuxi e do Conselho Indígena de Roraima, afirma que a garantia do território é central para medidas de precauções contra o Coronavírus.
Eliseu Lopes, liderança do povo Guarani e Kaiowá, relatou a situação dos povos na região do Mato Grosso do Sul.
A coordenadora da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, Eliana Torelly, afirma que a situação de vulnerabilidade dos povos se agravou no momento de pandemia.
O coordenador do Cimi Regional Sul e integrante do Conselho Nacional de Saúde, Roberto Liebgott, afirmou que ausência do estado levou a iniciativas próprias de proteção aos povos indígenas.
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal confirmou a determinação para que o Governo Federal adote medidas de contenção ao avanço do coronavírus entre os povos indígenas.
No julgamento, o advogado-geral da União, José Levi, afirmou que o governo tem cumprido seu papel de proteção dos povos indígenas e indicou que as acusações contra a União são exageradas.
Fonte: Ag. Brasil