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Rondônia, segunda, 30 de setembro de 2024.




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Pandemia provoca queda no diagnóstico da hanseníase no país


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A pandemia de covid-19 provocou uma queda significativa no diagnóstico de novos casos de hanseníase, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em 2019, o Brasil notificou cerca de 27 mil casos da doença. Já em 2020, primeiro ano da pandemia, esse número caiu para cerca de 18 mil diagnósticos e no ano passado foram notificados apenas 15 mil casos, 45% a menos que no período pré-pandêmico.

A médica e coordenadora do departamento de hanseníase na Sociedade de Dermatologia, Sandra Durães, explica a relação da pandemia com a baixa nas notificações da doença. “Houve uma diminuição no atendimento para evitar aglomerações e os próprios pacientes ficaram receosos em comparecer às unidades de saúde”.

A transmissão da hanseníase se dá por meio do contato com gotículas de saliva ou secreções nasais de um infectado que não está realizando tratamento.

Os primeiros sintomas da doença são manchas brancas e vermelhas na pele e caroços. Sandra Durães destaca que a hanseníase tem cura e reforça a importância de um diagnóstico precoce para evitar sequelas. “A hanseníase tem cura, mas ela pode ser uma cura com ou sem sequelas. Se o paciente tiver um diagnóstico precoce e fizer um tratamento precoce vai haver uma cura sem sequelas”.

O tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido pelo SUS. Após a primeira dose da medicação não há mais risco de transmissão e o paciente pode conviver normalmente em meio à sociedade. O tratamento varia de seis meses a um ano, podendo ser prorrogado em casos específicos.

*Com produção de Daiana Victor e supervisão de Sheily Noleto

Saúde Brasília 09/02/2022 – 18:39 Sheily Noleto / GT Passos Lucas Cupertino* – Estagiário da Rádio Nacional covid Hanseníase quarta-feira, 9 Fevereiro, 2022 – 18:39 2:33

Fonte: Ag. Brasil

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