ONU defende acesso igualitário as vacinas contra covid em todo o mundo

A falta de esforços para assegurar o acesso justo e igualitário a vacinas contra a covid-19 em todo globo é uma das principais lacunas identificadas pelas Nações Unidas. A informação consta na terceira edição do relatório do Sistema ONU sobre o combate à pandemia.

Segundo o documento, a resposta global de enfrentamento à pandemia de covid-19 não tem sido suficientemente coordenada e orientada para solidariedade internacional.

Sobre esse assunto, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, publicou recentemente em uma rede social que o surgimento da variante Ômicron fez com que alguns países implementassem programas de reforço vacinal, o que, segundo ele, aumenta a desigualdade entre os países.

Adhanom defende a aplicação da primeira dose para grupos prioritários que ainda não receberam o imunizante devido às restrições de oferta de vacinas.

O relatório reforça também a meta traçada pela OMS de vacinar 40% da população global até 31 de dezembro, o que não será cumprido.

Para ampliar o acesso aos diagnósticos e tratamento de forma global, a ONU estima que serão necessários, até setembro de 2022, US$ 23,4 bilhões para que a política conhecida como Acelerador de Acesso às Ferramentas contra Covid-19 continue aumentando a cobertura de vacinação, testagem e auxiliando tratamentos.

Saúde Brasília 17/12/2021 – 20:16 Roberto Piza / Beatriz Arcoverde Daniella Longuinho – Repórter da Rádio Nacional vacina contra covid-19 sexta-feira, 17 Dezembro, 2021 – 20:16 2:18