No RJ justiça mantém prisão temporária de envolvidos na morte de Moïse

A Justiça do Rio de Janeiro manteve as prisões temporárias dos três indiciados por agredirem a pauladas o congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte no dia 24 de janeiro em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.  

As prisões foram mantidas por 30 dias. Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva participaram de audiências de custódia nesta quinta-feira, em salas separadas.

Os três homens, que aparecem em imagens de câmera de segurança divulgadas pela Polícia Civil, foram presos na noite de terça-feira. As imagens mostram os três dando socos, chutes e golpes com pedaços de pau em Moïse. 

Parentes do jovem se reuniram nesta quinta-feira com parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A reunião durou cerca de duas horas.

A  presidente da Comissão, a deputada Dani Monteiro, do Psol, afirmou que além das demandas materiais e estruturais para a família, há uma preocupação com a saúde mental da mãe de Moïse e com a segurança desses familiares. 

Dani Monteiro afirmou ainda que a Comissão acompanha o inquérito e busca uma conversa com delegado titular do caso. Também está prevista a realização de uma audiência pública para discutir políticas que garantam o pleno direito à cidadania de imigrantes no estado.

Justiça Rio de Janeiro 03/02/2022 – 21:30 Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde Fabiana Sampaio – Repórter da Rádio Nacional Moise Kabagambe quinta-feira, 3 Fevereiro, 2022 – 21:30 1:57