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Rondônia, sexta, 05 de julho de 2024.




Educação

MPF solicita medidas para garantir o funcionamento de escola indígena em Guajará-Mirim


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Para que a Escola Estadual Paulo Saldanha Sobrinho, única que atende a comunidade indígena Sagarana, no município de Guajará-Mirim (RO) funcione o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal para que o Estado de Rondônia adote ações que solucionem os problemas identificados.

Na ação, o órgão solicita a sanitização imediata de todo o forro do telhado para remoção de fezes de morcego e outras medidas que afastem a presença desses animais. Além disso, foi requisitado a elaboração de um projeto para a reforma e ampliação da escola, no prazo de 60 dias.

O projeto deve incluir, entre outras coisas, a reestruturação urgente do forro do telhado para evitar a presença de morcegos e o fornecimento de todos os materiais e equipamentos necessários para os estudantes e professores, incluindo aparelhos de ar-condicionado.

O MPF também solicitou na ação civil pública:

  • Logística para a entrega de merenda escolar;
  • Entrega de alimentos conforme o cardápio elaborado em conjunto com a comunidade, com frequência compatível com as necessidades alimentares dos alunos;
  • Continuidade dos serviços de merendeiro e zelador escolar;
  • Implementação do Ensino Médio no Sistema de Mediação Tecnológica;
  • Elaboração de cronograma para reforma e ampliação da escola — incluindo refeitório, ginásio, sala para os professores, biblioteca e sala de informática com acesso à internet — e de projeto de construção de outra escola a médio prazo.

Conforme o órgão federal, apesar da gravidade da situação e de tratativas, a Secretaria de Educação do Estado de Rondônia (Seduc) não ofereceu soluções efetivas para alguns dos problemas urgentes da escola.

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