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Monark diz que ‘proibir fake news é proibir verdade’ e vira alvo de críticas


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O youtuber e podcaster Monark entrou para os assuntos mais comentados do Twitter neste sábado (08), após uma publicação em que afirmou que “proibir fake news é proibir a verdade”. O tweet foi postado por volta de 14h e, até a publicação desta matéria, já havia resultado em quase 60 mil interações. 

Proibir Fake News é proibir a verdade. Quando você da ao estado o poder de PROIBIR/CENSURAR falas, reportagens, posts ou mensagens privadas, sobre o pretexto de que é mentira, o estado vai usar esse poder para proibir a VERDADE sobre o pretexto de que é mentira.

— ♔ Monark (@monark)
October 8, 2022

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No post, Monark disse que discorda do poder dado ao Estado o poder de “proibir e censurar” falas, reportagens, posts ou mensagens privadas sob argumento de ser mentira. “O estado vai usar esse poder para proibir a verdade sobre o pretexto de que é mentira”, justificou o youtuber. 

Após a publicação, milhares de pessoas responderam ao podcaster e criticaram a opinião dada por ele, que já declarou apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O post de Monark ocorre após o G1 noticiar, nesta sexta-feira, que o PT havia identificado uma rede articulada de criação e disseminação de notícias falsas. 

O esquema seria abastecido por 34 perfis ligados a apoiadores de Bolsonaro que estariam publicando fake news contra Lula (PT) – oponente do presidente nas eleições neste segundo turno. Ainda segundo informado pelo G1, o caso deve ser levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Histórico polêmico 

As críticas recebidas neste sábado por Monark integram um longo histórico de opiniões negativas ao podcaster. Em fevereiro deste ano, o ápice da polêmica envolvendo Monark ocorreu quando ele foi desligado do Flow Podcast, do qual ele era fundador e sócio. 

A saída dele da sociedade ocorreu após ele ter defendido o nazismo durante uma edição do programa que contou com a presença dos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). Em uma discussão sobre liberdade de expressão ele se posicionou favoravelmente ao movimento liderado por Adolf Hitler, na Alemanha, responsável pela morte de quase seis milhões de judeus. 

“A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei”.

À época, Tabata rebateu o comentário e falou que a “liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco a vida do outro”. “O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco”, argumentou na ocasião. A fala teve grande repercussão negativa e Monark se manifestou, em vídeo, afirmando que a fala havia sido tirada de contexto e que considera o nazismo “abominável”. 

Após a repercussão negativa de sua fala, Monark publicou um vídeo de oito minutos dizendo que ela foi tirada de contexto e que ele considera o nazismo abominável. 

“O Flow Podcast surgiu de um sentimento de liberdade, pluralidade e transparência. Com isso, carregamos a responsabilidade de nos conectar com milhões de pessoas e é inevitável que grandes decisões exijam grandes responsabilidades. Reforçamos o nosso comprometimento com a Democracia e Direitos Humanos, portanto, o episódio 545 foi tirado do ar. Comunicamos também a decisão que a partir deste momento, o youtuber Bruno Aiub, Monark, está desligado dos Estúdios Flow”, diz um trecho do comunicado divulgado pelo Estúdios Flow à época. 

 

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Fonte: O tempo

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