Nacional
Ministro confirma seis mortes após temporal que atingiu Petrópolis
Seis pessoas morreram em função do temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, a partir da tarde desta terça-feira (15), segundo divulgou nas redes sociais o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. A Defesa Civil de Petrópolis, no entanto, só confirmava duas mortes até a publicação desta reportagem.
“Lamentamos as 6 vidas perdidas em Petrópolis-RJ”, escreveu Marinho no Twitter. “A cidade sofre as consequências de fortes chuvas, foram 200 mm nas últimas 4 horas, provocando o transbordamento de rios. Há 52 pontos de deslizamento.” O ministro informou ainda ter enviado o secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, para o município.
Segundo nota divulgada às 21h50 pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Petrópolis, “a Defesa Civil confirma até o momento dois óbitos, sendo um de uma mulher e o outro de um homem. Ambos foram encontrados após a redução do nível da água nas ruas Buarque de Macedo e Souza Franco”.
A prefeitura informou ainda ter decretado estado de calamidade pública. “Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Obras e de demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento.”
Segundo a prefeitura, trechos inundados ou alagados por conta do volume elevado de chuva, que chegou a 260 milímetros em seis horas, começaram a ser liberados, facilitando o acesso do socorro por parte dos órgãos competentes, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
Oitenta ocorrências são de deslizamentos, a maior parte registrada nas localidades do Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora. Houve alagamentos por diversos pontos da cidade – os 11 registrados pela Defesa Civil foram nas regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.
Fonte: O tempo