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Rondônia, sexta, 20 de setembro de 2024.




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Mais de 2,5 mil pinguins buscaram refúgio em praias brasileiras neste ano


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É comum encontrar espalhado pela areia da praia um pouco de algas, conchinhas e até siris. Mas você já imaginou caminhar pelo litoral e dar de cara com um pinguim, em pleno Brasil?

 

Pois é, a chance disso acontecer aumentou. É que de janeiro a junho deste ano, já foram encontradas 2.567 aves desse tipo, principalmente nos litorais de São Paulo e de Santa Catarina. Também há indícios de pinguins em praias cariocas. Este é o maior número registrado nos últimos cinco anos.

 

Se formos fazer um comparativo entre os seis primeiros meses do ano de 2019 e 2020, a diferença é ainda mais gritante: a migração de pinguins foi 30 vezes maior de janeiro a julho deste ano do que no mesmo período de 2019.

 

O levantamento foi feito graças ao Projeto de Monitoramento de Praias, financiado pela Petrobras, e que está presente em dez estados brasileiros. É o maior programa desse tipo no mundo e monitora mais de 3 mil quilômetros de praias do país.

 

E pasmem! A explicação para essas migrações é justamente para fugir do frio. Os pinguins-de-Magalhães, espécies que têm sido encontradas aqui, são comuns nas Ilhas Maldivas, Argentina e Chile. Essas aves deixam as temperaturas de inverno desses locais em busca de um clima mais tropical.

 

Apesar de parecer muito fofo encontrar pinguins por aí, a realidade não é tão legal. É que muitos deles têm sido descobertos debilitados e até mortos. A gerente de Licenciamento Ambiental da Petrobras, Daniele Lomba, conta um pouco da rotina dos times de resgate.

 

“As equipes atuam diariamente percorrendo as praias e resgatando animais marinhos que precisam de atendimento. Após a reabilitação, eles são devolvidos para a natureza”. 

 

Todos os animais encontrados são avaliados e ganham até uma consulta com médico-veterinário quando é necessário.

 

Antes de serem devolvidos à natureza, os bichos recebem um tipo de identificação que possibilita que eles sejam reconhecidos e acompanhados caso reapareçam em outras regiões.

 

Além de pinguins, o projeto atende outros animais da fauna marinha. Todo o processo – desde o resgate até a reintegração desses animais  ao meio ambiente – é fiscalizado pelo Ibama.

 

Vale lembrar que, se por acaso você encontrar algum animal marinho, seja baleia, tartaruga ou até mesmos pinguins, não se aproxime deles, não tente pegá-los,  muito menos alimentá-los. Em vez disso, entre em contato com os órgãos competentes para que esses bichos sejam regatados e possam ter a chance de voltar para a casa sãos e salvos.

Fonte: Ag. Brasil

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