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Rondônia, quinta, 19 de setembro de 2024.




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J&F faz proposta de R$ 10 bilhões por fatia da Novonor na Braskem


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Há um novo – antigo, é verdade – interessado pela Braskem. A petroquímica informou nessa noite que a Novonor, sua controladora com 38% do capital social, confirmou ter recebido uma proposta da holding J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Segundo os termos da proposta, a J&F, pelo prazo de 120 dias, poderá adquirir a totalidade dos direitos creditórios pelo valor de R$ 10 bilhões. Essa é a terceira proposta recebida pela fatia da Novonor. Além da J&F, que já havia tentado entrar no negócio anos atrás, há propostas da Apollo e Adnoc e da Unipar.

Pessoas próximas ao negócio ouvidas pela EXAME Invest afirmam que os bancos credores da Novonor vinham rondando a J&F para que fosse feita uma proposta e a holding dos irmãos Batista entrasse também na disputa. Embora a Novonor detenha o controle da Braskem, suas ações estão basicamente na mão de cinco bancos credores, como garantia para uma dívida na casa de R$ 14 bilhões. Os bancos são: Santander, Banco do Brasil, BNDES, Bradesco e Itaú Unibanco. 

Propostas na mesa

O documento publicado pela Braskem na noite desta quarta-feira, 12, não detalha a proposta. A indicação é de que os R$ 10 bilhões seriam por toda a participação da Novonor no negócio.

Na mesa e já com sinalização positiva da Novonor, a proposta da Unipar também é de R$ 10 bilhões, mas por 34,3% das ações, com a ex-Odebrecht mantendo uma participação de 4%. Não há, no entanto, uma indicação sobre o quanto os bancos credores estejam interessados no negócio com a Unipar, cujo pagamento seria em parte em dinheiro, e com novos financiamentos, usando, inclusive, a geração de caixa futura da própria Braskem para bancar o negócio.

No dia 9 de maio, o fundo de private equity americano Apollo e da Adnoc, estatal de petróleo de Abu Dabi, uma oferta não vinculante para a aquisição indireta da participação detida pela Novanor na Braskem. A oferta foi de R$ 47 por ação. Pela proposta, porém, o pagamento envolveria títulos com correção de juros a 4% ao ano, o que, trazendo a valor presente, colocaria o preço proposto por ação a R$ 27. 

Fonte: Exame

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