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Rondônia, segunda, 08 de julho de 2024.




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Jardim Botânico do Rio abriga bancos com mais de 4 mil espécies


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Fundado em junho de 1808, o Jardim Botânico do Rio abriga uma diversidade de plantas tropicais, que encantam visitantes não só do Brasil, mas de todo o mundo. Mas, sua importância vai além de um local para visitação, seja por suas alamedas, obras de arte expostas e relíquias guardadas na centenária biblioteca. O famoso parque, na zona sul carioca, também guarda um precioso tesouro em dois importantes bancos de DNA e de sementes. 

Iniciado há 17 anos, o acervo desses bancos conta com mais de 4 mil espécies, que podem, no futuro, produzir substâncias relevantes para a humanidade, como, por exemplo, um novo medicamento, mesmo que a planta não exista mais na natureza.

A curadora do banco de DNA do Jardim Botânico, Luciana Franco, explica que a qualidade e a quantidade do DNA são avaliadas por intermédio de diferentes técnicas de biologia molecular, trabalho que é compartilhado com pesquisadores de outras instituições. O material é coletado a partir de folhas jovens trituradas e depois guardado em congeladores, a uma temperatura de 80 graus Celsius negativos. O DNA de uma árvore imensa, por exemplo, cabe em um pequeno frasco e, por isso, milhares de amostras podem ser guardadas.

O outro banco, o de sementes, foi criado na década de 80 e armazena material de 300 espécies, das quais 40 ameaçadas de extinção. As sementes são coletadas e passam por um processo de limpeza e secagem, antes de serem armazenadas. Segundo os responsáveis pelo projeto, a coleção funciona como uma reserva técnica, uma garantia de preservação para uso em programas de recuperação e reintrodução na natureza.

*Com informações da Agência Brasil.

Meio Ambiente Rio de Janeiro 27/06/2021 – 15:46 Vitoria Santos/Naitê Almeida *Solimar Luz – Repórter da Rádio Nacional Jardim Botânico do Rio banco de sementes banco de dna domingo, 27 Junho, 2021 – 15:46 2:53

Fonte: Ag. Brasil

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