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Rondônia, domingo, 06 de outubro de 2024.




Nacional

Itapemirim suspende operação temporariamente e passageiros ficam sem voos


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Às vésperas da temporada de fim de ano, o Grupo Itapemirim anunciou que suspendeu “temporariamente” as operações da companhia aérea ITA para uma “reestruturação interna”. Segundo a empresa, a decisão foi tomada por necessidade de ajustes operacionais, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já foi informada.

Por nota, a companhia informou que a suspensão começa na noite desta sexta-feira (17) e que os passageiros com viagens programadas para os próximos dias devem entrar em contato pelo e-mail [email protected].

“A companhia irá dedicar o máximo esforço para, em breve, retomar seus voos”, diz o comunicado. Aos funcionários, a empresa afirmou que eles devem procurar o departamento de recursos humanos, a partir de segunda-feira, para terem mais informações.

Na análise do advogado Felipe Bonsenso, especializado em direito aeronáutico, não será fácil para a ITA voltar a operar. “A situação é muito difícil. Provavelmente um caminho sem volta. Cessando as operações, o caixa da empresa logo se esvazia, e a tendência é que arrendadores peçam aviões de volta. As ações trabalhistas e de passageiros contra a empresa aumentam, sem que ela tenha como continuar a gerar receitas para custos básicos essenciais”, afirmou.

Desde que começou a operar, em julho deste ano, a ITA é alvo de denúncias de trabalhadores por atrasos em pagamentos. Em novembro, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e tripulantes de voos, entrou com uma ação coletiva na Justiça pedindo a regularização do pagamento de salários atrasados, diárias de alimentação e vale-alimentação, além do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Apesar de fazer parte do grupo Itapemirim, que está em recuperação judicial, a companhia aérea não se encontra na mesma situação. Ainda assim, a administradora judicial do grupo, a EXM Partners, destacou, em relatório referente a setembro, que a ITA já consumiu R$ 39,9 milhões do grupo. A EXM afirmou também já ter pedido esclarecimentos da empresa, mas que o grupo alegou sigilo de mercado para não apresentá-los.

Fonte: O tempo

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