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Henry Borel: Mãe e prima de Monique Medeiros são roubadas em frente a presídio


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A mãe e uma prima de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, assassinado aos quatro anos em março, foram roubadas nesse sábado (27) na frente do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

As duas esperavam a suspeita ser liberada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que permitiu que Monique respondesse em liberdade. As informações são do “G1”.

De acordo com o portal, um homem de bicicleta tomou o celular da prima da acusada enquanto elas aguardavam. A ocorrência foi registrada.

Soltura

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou nesta sexta-feira, 26, a prisão preventiva de Monique Medeiros. Com a decisão, ela poderá aguardar em liberdade o julgamento sobre o assassinato do filho, Henry Borel, de 4 anos, morto em março do ano passado.

Noronha decidiu que a Justiça do Rio de Janeiro não poderia ter revogado a prisão domiciliar de Monique. A pedido do Ministério Público do Estado, ela foi mandada de volta para a cadeia em junho e, desde então, está presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu. A decisão diz que ela tem o “direito responder o processo em liberdade, sem prejuízo de nova decretação de medida cautelar de natureza pessoal com lastro em motivos contemporâneos”.

“Apesar da inequívoca gravidade das condutas imputadas, verifica-se que a paciente encontrava-se cumprindo as medidas cautelares impostas, não representando risco para a aplicação da lei penal, para a investigação e a instrução criminal ou para a segurança da sociedade, o que demonstra a desnecessidade da prisão preventiva”, escreveu o ministro.

Noronha disse ainda que não há “circunstâncias concretas que justifiquem” a manutenção da preventiva e que Monique não poderia continuar presa com base “na gravidade genérica do delito, no clamor público, na comoção social”.

Monique e o ex-marido, o ex-vereador Jairinho, são réus pelo crime. De acordo com a denúncia, por tortura qualificada e homicídio triplamente qualificado, a criança foi morta pelo ex-vereador e por omissão da mãe. O Ministério Público tenta levar o casal júri popular. (Com Estadão Conteúdo)

Fonte: O tempo

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