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Rondônia, quinta, 19 de setembro de 2024.




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Força-tarefa combate incêndios que destroem Parque Guajará-Mirim há quase dois meses


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Foto: G1 Rondônia

Há quase dois meses o Parque Estadual Guajará-Mirim, um dos principais refúgios de biodiversidade em Rondônia, está sendo devastado por incêndios florestais. Em resposta a essa emergência, a Operação Temporã foi iniciada neste domingo.

A ação foi articulada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), através do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), com o objetivo de combater os incêndios florestais e responsabilizar criminalmente os envolvidos neste grave crime ambiental.

Além de apagar as chamas, a Operação Temporã também busca reunir provas que possam levar à responsabilização criminal dos envolvidos na deflagração dos incêndios. As investigações já estão em andamento e visam identificar os responsáveis por este crime ambiental, que já trouxe enormes prejuízos para a região.

“Sabemos que os incêndios são criminosos, sabemos que esses criminosos que atuam lá atuam de forma organizada, de forma articulada, já temos linhas investigativas nesse sentido”, aponta o promotor Pablo Viscardi.

A situação crítica não apenas coloca em risco a fauna e a flora locais, mas também afeta a qualidade do ar em cidades e distritos próximos ao parque, espalhando fumaça tóxica por toda a região.

Deflagração da Operação temporã

A Operação Temporã é resultado da deliberação de uma força-tarefa de combate aos incêndios florestais, criada a partir de reuniões entre o MPRO e diversas instituições de segurança e ambientais.

Mais de 200 agentes estão envolvidos na operação, incluindo membros do Ibama, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Comando de Fronteira do Exército, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Politec.

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