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Rondônia, terça, 12 de novembro de 2024.


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Estudo do IPEA prevê crescimento de 18% da dívida pública em relação ao PIB


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A proporção da dívida bruta do governo federal em relação ao PIB deve crescer quase 18% entre o final de 2019 e 2020. A estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) é de que essa taxa, que era 75,8% em dezembro do ano passado, chegue a  93,7% no final de 2020, devido à deterioração fiscal causada pela pandemia da Covid-19.

 

De acordo com o Ipea, o impacto pode ser ainda maior caso os atuais programas emergenciais de apoio à economia sejam estendidos além do tempo previsto.  As previsões estão na análise trimestral de conjuntura econômica, divulgada nesta terça-feira (30).

 

Segundo o IPEA, as estimativas do PIB, Produto Interno Bruto,  para 2020 e 2021 divulgadas no início de junho estão mantidas: queda de 6% para 2020 e alta de 3,6% para 2021.

 

Apesar da projeção de queda de 10,5% no segundo trimestre desse ano, existe a expectativa de retomada da atividade econômica nos próximos trimestres.

O estudo aponta que o mês de abril foi considerado o “fundo do poço” devido às quedas importantes no mês de março na indústria, no comércio e nos serviços, de acordo com pesquisas mensais do IBGE.

 

O Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, avalia que o país precisa adotar medidas voltadas para a contenção dos gastos.

 

A análise mostra duas trajetórias possíveis para o problema do endividamento público: no cenário de crescimento mais baixo, a disciplina fiscal seria capaz de estabilizar a razão dívida-PIB e fazê-la cair gradualmente a partir de 2029, mas deixaria o país vulnerável a choques adversos durante longo período de tempo.

Já no cenário caracterizado por crescimento mais elevado, a dívida em proporção do PIB diminuiria a partir de 2022 chegando  mais rapidamente a patamares menos arriscados.

O estudo recomenda a combinação de disciplina fiscal com um conjunto de medidas e reformas que aumentem a eficiência e a produtividade na economia brasileira.

Fonte: Ag. Brasil

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