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Rondônia, terça, 05 de novembro de 2024.


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Coronavírus: Pará bloqueia bens de fornecedor por respiradores inadequados


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A Justiça do Pará determinou neste domingo (10), a pedido do governo estadual, o bloqueio de bens da empresa SKN do Brasil e de seus seis sócios. A gestão Helder Barbalho (MDB) afirma que recebeu respiradores diferentes do contratado junto à firma.

De acordo com o governo do Pará, os 152 ventiladores pulmonares entregues são inadequados para o tratamento de pacientes graves infectados pelo novo coronavírus. Além do bloqueio de R$ 25 milhões em bens, a Justiça também determinou a retenção dos passaportes dos donos da empresa.

“Aqui só tem dois caminhos. Ou entrega os respiradores como nós compramos, funcionando com qualidade para salvar a vida das pessoas, ou irão ter que ressarcir o Estado pelos danos causados”, disse o governador Helder Barbalho (MDB).

O governo afirmou à Justiça que o mesmo problema ocorreu com cem respiradores fornecidos também pela SKN à empresa Suzano, que seriam doados ao Pará.

No sábado (9), o governador disse que os fabricantes apresentarão nesta segunda-feira (11) uma possível solução para o problema. A “Folha de S.Paulo” não conseguiu contato com a SKN e seus representantes.

Além da intensa disputa comercial na China, a corrida pela compra de respiradores pelos Estados já provocou prisões, quedas de secretários e investigações pelo país.

No Rio de Janeiro, o antigo número dois da Secretaria de Saúde foi preso preventivamente nessa quinta-feira (7) com mais um servidor e três empresários sob suspeita de crimes na aquisição sem licitação dos equipamentos. Em Santa Catarina, os secretários de Saúde e da Casa Civil deixaram os cargos também sob suspeita de irregularidades. Em Roraima, o mesmo ocorreu com o secretário de Saúde.

Em São Paulo, as compras de ventiladores pulmonares também estão sob investigação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, como mostrou a reportagem da “Folha”.

A Polícia Federal também investiga a compra realizada pelo Pará.

Fonte: O tempo

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