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Rondônia, quinta, 19 de setembro de 2024.




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Cepal prevê queda de 9,1% no PIB da América Latina e Caribe em 2020


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A comissão econômica ligada à ONU atualiza projeções e indica que a contração da economia está se aprofundando devido à pandemia em países da América Latina e do Caribe.

O Produto Interno Bruto (PIB) da região deve cair 9,1% em 2020. Esta é a terceira revisão deste ano feita pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Em março, sob o impacto dos primeiros meses da pandemia da Covid-19, a estimativa era que o PIB cairia 1,8%.

 

Para a Cepal a atividade econômica no mundo está caindo mais do que o previsto como consequência da crise causada pelo coronavírus. Além disso, países das Américas são atualmente o epicentro da pandemia.

 

O quinto relatório especial COVID-19 da CEPAL foi apresentado hoje (15) em uma coletiva de imprensa virtual transmitida de Santiago, no Chile.

 

O relatório indica que a acentuada queda do PIB neste ano na América Latina e no Caribe culminará em uma década economicamente perdida.

 

A Secretária-Executiva da Comissão da ONU, Alicia Bárcena, destaca que a retração da economia trará resultados sociais preocupantes.

 

No final deste ano, a taxa de desemprego na região deve ser superior a 13%. Cinco por cento a mais que em 2019. As pequenas e médias empresas serão as mais afetadas na crise.

 

2020 terminará com 37,3% da população latino-americana de pobres. Dentro desse grupo, o número de pessoas em situação de extrema pobreza deve aumentar em 28,5 milhões este ano, alcançando 96 milhões de pessoas em 2020.

 

Alicia Bárcena afirma que os níveis de pobreza e desigualdade são preocupante. A secretária-executiva aponta o Brasil entre os países com maior crescimento percentual da pobreza extrema.

 

Para a Cepal, embora os países da região tenham anunciado medidas muito importantes, à medida que o confinamento se estende são necessários esforços adicionais para contemplar as necessidades básicas das famílias. A comissão propõe a implementação de uma renda básica de emergência como instrumento de proteção social, um bônus contra a fome e medidas para apoiar empresas e trabalhadores em risco.

Fonte: Ag. Brasil

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