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Rondônia, terça, 05 de novembro de 2024.


Nacional

Brasileiro de 15 anos morre em bombardeios de Israel no Líbano


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O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quarta-feira, 25, que um brasileiro morreu nos bombardeios de Israel no Líbano, em um ataque aéreo na região do Vale do Beqaa. De acordo com o Itamaraty, o jovem Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e seu pai, de nacionalidade paraguaia, morreram vítimas de um foguete que atingiu a cidade de Kelya. A equipe do Itamaraty já está em contato com a família, que é de Foz do Iguaçu (PR).

Ataques no Líbano intensificam o conflito

Nesta quarta-feira, o Ministério de Saúde libanês confirmou 72 mortos e 392 feridos em ataques contra cem posições do grupo xiita Hezbollah no sul e na região do Vale do Bekaa, no leste do país. O Exército de Israel convocou duas brigadas de reservistas para a área de fronteira. O chefe do Estado-Maior do Exército, o tenente-general Herzi Halevi, disse a soldados posicionados na região que os ataques aéreos israelenses lançados desde segunda-feira têm a intenção de “preparar o terreno” para uma possível invasão terrestre.

Resposta ao ataque contra Tel Aviv

Os novos bombardeios ocorreram em resposta aos disparos da organização político-militar libanesa, que pela primeira vez enviou um míssil contra a cidade de Tel Aviv. O disparo do míssil Qader 1, interceptado pelo David’s Sling , um dos vários sistemas de defesa antiaérea israelense, representou o ataque mais profundo contra o território de Israel desde a intensificação do conflito na semana passada. Isso mostra que o Hezbollah não está disposto a se render, mesmo após os bombardeios que deixaram centenas de mortos no Líbano, incluindo comandantes do grupo aliado ao Irã na região.

Esforços internacionais de mediação

Como parte da tentativa de mediação, que pela primeira vez desde 7 de outubro do ano passado tenta amarrar em um único esforço diplomático os conflitos em Gaza e no Líbano, os EUA e a França buscam canais para persuadir Israel e o Hezbollah a cessar as hostilidades por várias semanas. Esse tempo permitiria negociações para a libertação dos reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas há mais de 11 meses, além de um acordo diplomático que inclua a retirada do Hezbollah da área de fronteira. O Hezbollah e Israel continuam em conflito, com o risco de uma invasão terrestre no Líbano.

Fonte: Exame

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