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Rondônia, domingo, 29 de setembro de 2024.




Nacional

Bolsonaro diz que Brasil foi país que menos sofreu reajuste em combustíveis


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O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) voltou a culpar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que é estadual, pelo alto preço dos combustíveis no Brasil.

“Garanto a vocês, o preço dos combustíveis, que tem um fator muito forte, que é o valor do ICMS, apesar disso tudo o Brasil foi o que menos sofreu reajuste em combustíveis”, declarou na live desta quinta-feira (3).

O presidente usou como exemplo para o argumento uma notícia de que o Japão atingiu o nível mais alto do preço de gasolina em 13 anos. Embora Bolsonaro tenha comentado que esse valor reflete a alta da inflação, não apresentou mais casos confirmando que outros países tiveram mais reajustes nos combustíveis do que o Brasil.

De acordo com dados da Petrobrás divulgados pelo portal Poder360, somente em 2021 foram feitos 16 reajustes, sendo cinco reduções, no preço da gasolina. Já o preço do diesel foi reajustado 12 vezes, sendo apenas três reduções. O reajuste acumulado da gasolina foi de 68,6% entre janeiro e dezembro do ano passado, e do diesel foi de 64,7%.

O governo Bolsonaro tem buscado apoio de parlamentares para emplacar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para diminuir o preço dos combustíveis. A proposta tem desagradado o ministro Paulo Guedes (Economia) por envolver renúncia fiscal bilionária. 

Segundo o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), se houver alguma PEC dos Combustíveis, será de iniciativa do próprio Congresso, que ainda não deu indícios de quando se mobilizará nesse sentido.

“Não temos esse texto ainda, mas o comando do presidente Bolsonaro é: zerar os impostos federais sobre óleo diesel, que custam R$ 50 bilhões por ano de renúncia fiscal, ou óleo diesel, energia e gás, que são R$ 75 bilhões de renúncia fiscal por ano, totalmente suportáveis pelo excesso de arrecadação que temos tido sucessivamente no Ministério da Economia”, declarou Ricardo Barros.

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Fonte: O tempo

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