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Rondônia, sexta, 01 de novembro de 2024.


Nacional

Bolsonaro defende Milton Ribeiro e diz que CGU investigou denúncias de corrupção


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Após quatro dias sem se manifestar sobre as revelações do escândalo envolvendo o Ministério da Educação, o presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a live desta quinta-feira (24), defendeu o ministro Milton Ribeiro.

Lendo um papel, o presidente detalhou: “A CGU, Controladoria-Geral da União, recebeu em 27 de agosto do ano passado documentos enviados pelo ministro Milton Ribeiro relativos a duas denúncias sobre possíveis irregularidades do ministério, exatamente o caso que está na mídia”. 

“A Controladoria, por seis meses investigou o caso e chegou à conclusão de que não tinha a participação de nenhum servidor público, zero. E resolveu no dia 3 março agora, 21 dias atrás, encaminhar essas peças para a Polícia Federal. Anteontem, quase no dia da divulgação, foi mandado para a Polícia Federal”, continuou o presidente.

Ele ainda arrematou: “Ou seja, o que nós temos feito aqui? Por que não tem corrupção no meu governo? Porque a gente age dessa maneira, a gente sempre está um passo à frente”. 

Na sequência, o presidente acrescentou: “Eu não posso, ninguém pode, pegar alguém: ‘oh, você está desviando’, tem que ter prova, senão é uma ação contra a gente. O Milton tomou as providências. Disseram que tinha ali 19 agendas, se ele estivesse armando, não teria botado na agenda oficial que é aberta ao público, é muito simples”. 

Entenda o escândalo revelado pela imprensa envolvendo o MEC  

O chamado “gabinete paralelo” do MEC foi denunciado por uma série de reportagens dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo, ao longo desta semana.

Os pivôs do escândalo são o ministro Milton Ribeiro e dois pastores evangélicos, Arilton Moura e Gilmar Santos, que não possuem função oficial no governo Bolsonaro, mas agem como lobistas para liberação de verbas para prefeituras.

Em um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo na segunda-feira (21) mostrou Ribeiro admitindo que entre as prioridades do MEC está o favorecimento de prefeitos “amigos de Gilmar”, atendendo a “pedido especial do presidente Bolsonaro”, que também é próximo aos religiosos. 

Em outra reportagem, divulgada pelo O Globo nesta quinta-feira, prefeitos denunciaram que os pastores pedem propina, inclusive com pagamento em ouro, para liberar verbas do MEC. 

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Fonte: O tempo

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