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Rondônia, terça, 01 de outubro de 2024.




Nacional

Bolsonaro compara denúncias de CPI a perseguição a judeus na Alemanha nazista


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) associou as investigações da CPI da Covid no Senado à perseguição aos judeus pelos nazistas alemães. As declarações foram transmitidas na live semanal, nesta sexta-feira (18). 

Ao comentar a viagem à Hungria, onde se encontrou com o líder de extrema-direita e primeiro ministro Viktor Orbán, Bolsonaro disse que visitou por 50 minutos o Museu do Terror, localizado na capital húngara Budapeste. O museu é dedicado à memória do holocausto e à perseguição de judeus pelos nazistas.

“O sistema judiciário era para produzir provas e condenar adversários. Milhares de adversários julgados com provas produzidas. Eu lembro aqui do Renan Calheiros na CPI da Covid, quando ele falou que ‘eu faço a prova aqui'”, declarou Bolsonaro.

Ainda fazendo a associação com o regime nazista, Bolsonaro se referiu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deixou na última quinta-feira (17) a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Barroso levantou a suspeita de vazamento de perguntas feitas às Forças Armadas, mas não mencionou a fonte.

“Como a gente vê certas pessoas aqui no Brasil inventando provas. ‘Olha, esse documento era confidencial’, e não era”, alegou.

O presidente também sugeriu que as práticas nazistas estão sendo reproduzidas no Brasil atualmente.

“A gente começa a pensar, isso poderia acontecer no mundo novamente? Se poderia, o que nós poderíamos fazer para evitar uma coisa como essa? A gente tem que combater isso daí porque a gente não pode dizer que o Brasil vive uma maravilha”.

Comunicadores perderam empregos por apologia ao nazismo

Há cerca de 10 dias, dois comunicadores perderam empregos devido à apologia ao regime nazista. Em 8 de fevereiro, o youtuber Bruno Aiub, o Monark, foi desligado dos Estúdios Flow por ter defendido a criação de um partido nazista no Brasil.

No dia seguinte, foi a vez da demissão do apresentador da Jovem Pan Adrilles Jorge, que após comentar o caso de Monark, encerrou o programa com uma saudação nazista. 

O presidente Jair Bolsonaro não fez qualquer menção a esses casos na live, embora já tenha sido defendido por Adrilles em outros episódios recentes.

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Fonte: O tempo

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