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Rondônia, quarta, 26 de junho de 2024.




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Auxílio Brasil: Bolsonaro quer anunciar R$ 400 e Guedes decide ficar em Brasília


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu ficar em Brasília diante do impasse com a ala política do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que pretende anunciar ainda nesta quarta-feira (20), no Palácio do Planalto, o novo Auxílio Brasil, programa social que deverá substituir o Bolsa Família.

Guedes participaria presencialmente de dois eventos em São Paulo, mas decidiu cancelar os compromissos, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Economia.

O ministro falaria às 16h, desta quarta-feira, no  fórum promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e às 19h, em premiação promovida pela revista Exame.

Por enquanto, a assessoria não confirmou se o ministro vai participar de evento de lançamento do Auxílio Brasil no Planalto, nem se esse evento acontecerá de fato.

O lançamento estava marcado para esta terça-feira (19), mas devido à reação negativa do mercado, com alta do dólar e queda das ações da bolsa, a cerimônia no Salão Nobre do Planalto foi cancelada. Ainda não há previsão oficial de quando será remarcada.

Pressão política

A equipe econômica de Guedes tem sido pressionada pela ala política do governo a ceder no no formato final do Auxílio Brasil, com o valor de R$ 400, sendo R$ 100 desse total estourando o teto de gastos em aproximadamente R$ 50 bilhões. 

Em evento público nesta quarta-feira no Ceará, Bolsonaro reafirmou o valor de R$ 400. “Ontem (terça-feira) nós decidimos, como está chegando ao fim o auxílio emergencial, dar uma majoração para o antigo programa Bolsa Família, agora chamado Auxilio Brasil, a 400 reais”, declarou o presidente em Russas, no interior do Ceará, em evento do edital para construção do Ramal do Salgado, um canal do projeto de integração do rio São Francisco. 

“Temos a responsabilidade de fazer com esses recursos do próprio orçamento da União. Ninguém vai furar teto. Ninguém vai fazer nenhuma estripulia no orçamento, mas seria extremamente injusto deixar cerca de 17 milhões de pessoas com valor do Bolsa Família”, completou Bolsonaro.

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Fonte: O tempo

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