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Adolescente de 14 anos que matou cadeirante a tiros na Bahia era aluno irregular
Um adolescente armado com um revólver e armas brancas invadiu uma escola, atirou contra estudantes e matou uma aluna na manhã desta segunda-feira (26) na cidade de Barreiras, oeste da Bahia. A vítima do ataque foi identificada como Geane de Silva de Brito. Ela tinha 19 anos, era aluna da escola e cadeirante.
Uma estudante cadeirante foi morta em um ataque a tiros na Escola Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, na Bahia, na manhã desta segunda (26). O atirador, um jovem vestido inteiramente de preto, foi baleado por uma terceira pessoa, até agora não identificada. pic.twitter.com/Srg4rPUaJh
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September 26, 2022
O autor dos disparos tem 14 anos e também é aluno escola. Segundo a prefeitura, ele havia sido transferido de uma escola de Brasília em maio deste ano. Ele é um aluno irregular e costumava faltar às aulas com frequência.
O caso aconteceu por volta das 7h20 desta segunda na Escola Municipal Eurides Sant’Anna, unidade de ensino militarizada e gerida em parceria entre a Polícia Militar da Bahia e Prefeitura de Barreiras.
Em nota, a Polícia Militar disse que o jovem pulou o muro da escola e atingiu a estudante com golpes de arma branca e um disparo de arma de fogo. A vítima morreu no local. Na tentativa de fuga, o autor dos disparos foi atingido por um tiro que partiu de uma outra pessoa.
O atirador foi levado em uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para o Hospital Geral do Oeste. Não há informações sobre o seu estado de saúde.
Segundo a polícia, foram encontrados com o jovem um revólver calibre 38, duas armas brancas e um objeto que aparenta ser uma bomba caseira. O material foi apreendido.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil da Bahia, que confirmou que o autor dos disparos é menor de idade e já foi apreendido. Em nota, a Prefeitura de Barreiras classificou o caso de “inesperada tragédia”. Também informou que está prestando apoio e assistência aos estudantes e seus familiares e se solidarizou com a família da aluna assassinada. (João Pedro Pitombo/Folhapress)
Fonte: O tempo