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Pesquisa e sustentabilidade são ações cada vez mais presentes na indústria em Porto Velho


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Com o objetivo de reduzir o impacto da emissão do CO2, o setor da industria de cimentos tem adotado medidas sustentaveis nos seus processos. Segundo a Agência Internacional de Energia, a indústria do cimento é responsável por 7% de todo o CO2 gerado pela ação humana no mundo.

Em Porto Velho, a Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis, conta com um time de especialistas da área de Pesquisa & Desenvolvimento que atua em pilares estratégicos de descarbonização, entre os quais está o uso de cimentícios para substituir parte do clínquer e, assim, produzir um cimento com menor pegada ambiental. O trabalho contribuiu para a companhia ser pioneira na implantação, em 2009, no Brasil e no mundo, da primeira fábrica projetada para produzir cimento com pozolana calcinada, em Porto Velho (RO). A iniciativa foi fundamental para atender ao mercado que demandava um cimento de alta durabilidade para obras de infraestrutura, como a construção de usinas hidrelétricas.

Segundo a gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Votorantim Cimentos, Sílvia Vieira, o cimento fornecido em Porto Velho inibe reações que podem prejudicar o desempenho do concreto a longo prazo. “Em contato com a água, o cimento libera calor. Nesse processo, o material se expande e depois se contrai e é aí que ocorre a fissura da estrutura. Por isso, em obras como as de hidrelétrica e barragens, o cimento tem que gerar um baixo calor de hidratação e foi assim que percebemos a oportunidade de produzir a pozolana calcinada. Esse é um caso de sucesso pois continuamos produzindo esse cimento na região, que hoje atende ao mercado consumidor em geral”, afirma.

Além da inovação para suprir às necessidades do mercado regional, com o uso da pozolana calcinada a unidade de Porto Velho opera de forma sustentável, atuando em sintonia com os seus Compromissos de Sustentabilidade para 2030, que tem como meta reduzir para 475 kg a emissão de CO2 por tonelada de cimento, além de entregar para a sociedade um concreto com zero emissão até 2050. Com a adição de pozolana na fabricação de cimento, a unidade de Porto Velho reduziu em 50% as emissões de CO2, 40% de água, 25% da energia elétrica e 10% na geração de resíduos.

“A pozolana proporciona ainda um benefício adicional importante do ponto de vista ambiental, já que quase 50% do material natural extraído hoje em todo o planeta é para a fabricação de cimento e argamassa. Como esse cimentício garante mais resistência à obra, evita-se a reparação ou demolição da estrutura a longo prazo e, dessa maneira, deixamos de extrair mais materiais da natureza para produzir cimento”, disse Sílvia.

Nos últimos anos, a Votorantim Cimentos tem avançado em suas metas de descarbonização com a redução de 24% as emissões de CO2 por tonelada de cimento produzido no mundo, entre 1990 e 2022. Ano passado, a Votorantim Cimentos registrou resultado global de emissões de 579 kg de CO2 por tonelada de cimento produzido, uma redução de 3% na comparação com 2021. Já a taxa de substituição de clínquer passou de 74,9% em 2021 para 73,9% em 2022. Nossa meta para 2030 é chegar ao índice de 68% de fator clínquer, explorando cada vez mais alternativas em economia circular.

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