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Rondônia, sábado, 28 de setembro de 2024.




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Qual é a visão de futuro do mercado de óleo e gás sobre esta pauta?


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É indiscutível a importância da agenda ESG em todos os setores da economia. Por isso, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) promove discussões sobre os caminhos dessa agenda no setor de Energia. No último dia 18, o IBP realizou o evento “A pluralidade de visões da agenda ESG”, que marcou a abertura das inscrições da primeira edição do ESG Energy Forum, programado para junho de 2023. De acordo com Fernanda Delgado, diretora-executiva corporativa do IBP, as empresas do setor, além de terem forte compromisso com o tema, abraçaram a transição energética.

Segundo ela, hoje há uma visão consolidada acerca do envolvimento do setor na promoção das fontes renováveis, seja em eólicas offshore ou onshore; seja nos investimentos no hidrogênio ou na energia solar. “Temos os hidrocarbonetos, as biomassas, todos esses energéticos à nossa disposição. O Brasil surge como um stakeholder importante nesse mundo em ebulição, com um cenário menos turbulento para receber investimentos”, diz a diretora-executiva corporativa do IBP.

Para Maurício Tolmasquim, gerente-executivo de Estratégia e Planejamento da Petrobras, as companhias petrolíferas precisam se preparar para um mundo em que a demanda de petróleo vai cair a longo prazo e enxergar que elas, pouco a pouco, se transformam em empresas de energia. “É preciso redefinir processos produtivos e sair na frente, utilizando-se de vantagens como, por exemplo, o conhecimento da área offshore para produção de energia eólica no mar e a malha de gasodutos já existente para o transporte de hidrogênio”, reforçou o executivo da Petrobras.

A visão de futuro passa também pelo G da Governança, com o necessário envolvimento do setor com pautas de diversidade en quanto estreitam seu relacionamento com as comunidades em seu entorno. Neste caso, há exemplos como a Ipiranga, que acelerou ambas as agendas nos últimos anos com o objetivo de promover uma indústria mais diversa, inclusiva e com mais equidade e representatividade. “Hoje, temos 33% das mulheres em cargos de vice-presidência, mas, em 2019, esse número era só de 13%. Conseguimos avançar muito nesta agenda por meio de transformações concisas e direcionadas nesse sentido”, explicou Isabela Salgado, gerente de Sustentabilidade da Ipiranga e que esteve presente no evento.

Symone Araújo, diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ressaltou a relevância da implementação de políticas públicas que incluam a dimensão Social da agenda. Como a grande maioria dos agentes regulados pelos órgãos estão se tornando empresas de energia, existe a necessidade de as companhias levarem em conta aspectos sociais em pautas como, por exemplo, o comércio do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). “É um produto que está em mais de 91% dos lares brasileiros, sendo que 48% desses lares são chefiados por mulheres. Olhar a regulação do GLP é olhar para aquela mulher trabalhadora, chefe do lar, e que, por situações diversas, o botijão de gás é um dos primeiros bens que ela vende quando passa por dificuldades”, defendeu Symone.

As discussões sobre a Agenda ESG vão permanecer ativas, inclusive na primeira edição do ESG Energy Forum, que está com inscrições abertas. O seminário vai ocorrer de 20 a 22 de junho, no Hotel Fairmont, no Rio de Janeiro, com mais debates sobre o tema. Os interessados podem clicar aqui para se inscrever.

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