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Rondônia, segunda, 30 de setembro de 2024.




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Efeito Hallyu: Netflix investe US$ 2,5 bi na Coreia do Sul e impulsiona entretenimento do país


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A Netflix vai investir US$ 2,5 bilhões em entretenimento sul-coreano, no momento em que cresce o interesse de empresas de mídia global pelo país com base em sucessos como ”Round Six” e doramas como ”Uma Advogada Extraordinária”.

O investimento será planejado e distribuído nos próximos quatro anos e visa produzir dramas, filmes e reality shows como o ‘A Batalha dos 100’.

A aposta reforçada no país foi anunciada depois que o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol conheceu o co-presidente da Netflix, Ted Sarandos, em Washington, como parte de sua visita diplomática de seis dias aos EUA nesta semana.

Sarandos disse que o investimento, que é o dobro do valor que a Netflix gastou na Coreia do Sul até agora, reforça sua confiança no poder na cultura pop do país, depois que a série ”Round Six’, lançada em setembro de 2021, se tornou um dos programas mais assistidos do serviço de streaming.

A batalha dos 100: o programa de sobrevivência sul-coreano que busca encontrar o “físico definitivo” tornou-se o primeiro de seu tipo a alcançar o topo das paradas da Netflix que não falam inglês (Netflix/Reprodução)

Com o montante, a Netflix impulsiona um fenômeno conhecido como Hallyu, um neologismo que em português significa ‘onda ou tendência coreana’, e refere-se à popularização e à influência da cultura sul-coreana dentro e fora da Ásia, bem como ao grande interesse que o mundo vem demonstrando pelo país nas últimas décadas.

Mas muito mais do que pela música pop via grupos como BTS e Black Pink, famosos entre o público jovem, a Coreia do Sul emergiu como uma potência cultural global, com os usuários da Netflix passando mais tempo assistindo a programas da Coreia do Sul do que de qualquer outro país fora dos Estados Unidos.

Seguindo os passos da Netflix, outros serviços globais de streaming, como Disney Plus e Apple TV Plus, também estão aumentando os investimentos na Coreia do Sul.

As exportações de conteúdo do país, incluindo música, filmes e videogames, atingiram um recorde de US$ 12,4 bilhões em 2021, de acordo com os dados mais recentes do governo.

O conteúdo sul-coreano cativou fãs globais, com mais de 60% dos telespectadores da Netflix assistindo a um programa do país no ano passado, de acordo com dados da empresa.

Ásia no radar

A Netflix deve aumentar seus gastos com conteúdo na Ásia-Pacífico em 15%, para US$ 1,9 bilhão neste ano, de acordo com o grupo de pesquisa Media Partners Asia, consultoria de Singapura.

E claro, a Coréia do Sul é o principal destino dos investimentos. Em 2023, a plataforma de streaming pretende produzir pelo menos 34 programas originais por lá.

Um número que supera o do ano passado, quando lançou 29 dramas coreanos exclusivos, seis dos quais alcançaram o top 10 na região da Ásia-Pacífico, segundo a subsidiária da Media Partners Asia, AMPD Research.

Um desses dramas, “The Glory”, que retrata a violência escolar em 16 episódios, foi uma das 10 séries mais populares da Netflix em mais de 90 países em março do ano passado.

Fonte: Exame

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