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Rondônia, domingo, 06 de outubro de 2024.




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Greve dos Correios em Minas é aprovada, e manifestação ocorre nesta terça em BH


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O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (SINTECT-MG) aprovou, em assembleia realizada nesta segunda-feira (17), greve da categoria no Estado a partir das 22h por tempo indeterminado. Decisão ocorre em confluência com o posicionamento anterior de 35 outras entidades que representam os trabalhadores da estatal no país, que haviam aprovado indicativo de paralisação. Uma manifestação foi convocada para esta terça-feira (18), às 11h, na Praça da Estação, Centro de Belo Horizonte. 

O SINTECT-MG argumenta que a postura do governo Federal visa “acelerar o processo de privatização” dos Correios e que objetiva, com a paralisação, “preservar o último dissídio da categoria”. “Este é mínimo para garantir paz e segurança jurídica mais duradoura aos trabalhadores dos Correios, que possuem o menor salário entre as empresas públicas”, diz a entidade em nota divulgada à imprensa nesta segunda.

Movimento nacional

Cerca de 100 mil funcionários dos Correios em todos os Estados do País decidiram entrar em greve. A paralisação ocorre por tempo indeterminado, em protesto contra a retirada de direitos, a privatização da empresa e a ausência de medidas para proteger os empregados da pandemia do novo coronavírus, informou a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect)

Em nota, a federação afirma ter sido surpreendida com a revogação, a partir de 1º de agosto, do atual acordo coletivo, cuja vigência vai até 2021. Segundo a entidade, 70 cláusulas com direitos foram retiradas, como 30% do adicional de risco, vale-alimentação, licença-maternidade de 180 dias, auxílio-creche, indenização por morte e auxílio para filhos com necessidades especiais, além de pagamentos como adicional noturno e horas extras.

Sobre as ações da empresa para enfrentamento da pandemia, a federação relata que teve de acionar a Justiça para garantir aos empregados equipamentos de proteção individual, álcool em gel, testagem e afastamento daqueles integrantes de grupos de risco e dos que coabitam com crianças em idade escolar. A entidade afirma que se trata de estratégia para precarizar e privatizar a empresa.

“O governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros, os Correios. Somos responsáveis por um dos serviços essenciais do País, que conta com lucro comprovado, e com áreas como atendimento ao e-commerce, que cresce vertiginosamente e funciona como importante meio para alavancar a economia”, disse o secretário geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.

Em nota, os Correios informaram ter um plano de continuidade de negócios para manter o atendimento à população em qualquer situação adversa. A estatal informou que o objetivo primordial é cuidar da sustentabilidade financeira da empresa, de forma a retomar a capacidade de investimento e sua estabilidade, e manter os empregos dos funcionários.

(Com Estadão Conteúdo)

Fonte: O tempo

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