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Covid-19: Brasil tem 3º maior número de mortes em 24h; total passa de 97 mil
Brasil registra 1.437 mortes e 57.152 casos de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde desta quarta-feira (5).
País soma 2.859.073 pessoas infectadas e 97.256 óbitos causados pela Covid-19. É o terceiro maior número de mortes confirmadas em um dia desde o início da pandemia.
A pasta informa que 2.020.637 pessoas se recuperaram da doença e outras 741.180 estão em acompanhamento por profissionais da saúde.
Entre as duas últimas semanas epidemiológicas (SE) – intervalo que acabou no último dia primeiro –, o avanço do número de casos ficou estável, futuando dois pontos percentuais para baixo, e, de mortes, caiu 7%.
(Veja neste link o calendário epidemiológico deste ano)
Média diária de casos
- SE 31: 44.766
- SE 30: 45.665
- SE 29: 33.573
Média diária de óbitos
- SE 31: 1.016
- SE 30: 1.097
- SE 29: 1.043
São Paulo continua como o Estado mais atingido pela pandemia no Brasil, somando 585.265 casos confirmados e 24.109 mortes causadas pela Covid-19.
Minas Gerais é a sexta unidade da Federação no ranking do Ministério da Saúde e, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou na manhã desta quarta-feira, tem 139.661 infecções e 3.915 fatalidades.
No mundo, há 18,6 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença e mais de 702 mil mortes. Os Estados Unidos são o país mais afetado, com mais de 4,8 milhões de doentes e 157,5 mil óbitos. O Brasil continua no segundo lugar do ranking da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Ministério da Saúde quer 100 milhões de doses da vacina
Em entrevista coletiva convocada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, o Secretário de Vigilância da pasta, Arnaldo Medeiros, disse que há “interesse em adquirir a primeira vacina que ficar disponível” para a população, desde que ela tenha eficácia comprovada.
“Temos feito uma encomenda tecnológica, uma parceria, para a vacina de Oxsford, juntamente com a de Bio-Manguinhos (do Instituto Fiocruz)”, diz. Com isso, a ideia é que o país possa produzir independentemente as doses.
“A proposta da entrega, do primeiro lote, é em dezembro de 2020 e, do segundo, em janeiro de 2021. São 30 milhões de doses garantidas e temos um contrato para adquirir mais 70 milhões de doses”, completa Medeiros.
Ele afirma que isso seria suficiente para realizar a cobertura vacinal no Brasil – que tem mais de 209 milhões de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Não custará nada para a população, será doada pelo Ministério da Saúde, distribuída gratuitamente em postos de saúde”, concluiu o secretário.
Questionado sobre a diferença entre a previsão de 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus e a população brasileira, o Medeiros ressaltou que “o ideal seria vacinar o mundo inteiro”, mas disse que será aplicada a cobertura vacinal da influenza, de 90% de imunizaçãzo.
“Uma das grandes vantagens é que Bio-Manguinhos vai produzir a vacina. Serão 100 milhões no primeiro momento, mas iremos continuar a produzir. Existe a possibilidade bastante concreta de que a população brasileira seja efetivamente vacinada”, defendeu.
Fonte: O tempo