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Rondônia, domingo, 06 de outubro de 2024.




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Lula e Bolsonaro usam direito de resposta no debate da Globo para se atacarem


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O primeiro bloco do debate entre presidenciáveis realizado pela TV Globo, na noite desta quinta-feira (29), foi marcado pelos ataques e uso do direito de resposta pelos candidatos presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa um terceiro mandato no Palácio do Planalto.

O primeiro direito de resposta foi concedido a Lula quando Bolsonaro e Padre Kelmon (PTB) fizeram críticas ao PT. Candidato do PTB disse que a esquerda mente, engana e persegue religiosos. Na tréplica, Bolsonaro afirmou que antes do governo dele, imperava a roubalheira.

“O governo Lula era o chefe de uma quadrilha”. A Lula, é concedido direito de resposta, o que gerou reclamação de Bolsonaro fora do microfone.

“Ele falar que montei quadrilha? Com a quadrilha da rachadinha que ele montou, [com] sigilo de 100 anos?”, respondeu Lula. O petista citou suspeitas de corrupção no Ministério da Educação e na compra de vacinas para a Covid-19, acusando Bolsonaro de mentir. 

Depois, Bolsonaro questionou Simone Tebet (MDB) sobre fala de sua vice, Mara Gabrilli (PSDB) associando Lula à morte de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (SP), assassinado em 2002. Tebet reclamou de a pergunta ter sido direcionada a ela e não ao candidato petista, que estava presente.

Lula ganhou novo direito de resposta. Chamou Bolsonaro de cara de pau e disse que Celso Daniel era um “amigo”, “o melhor gestor público do país”, que foi chamado para coordenar seu programa de governo. Acusou novamente Bolsonaro de mentir. “É uma insanidade um presidente vir aqui e dizer o que ele fala com a maior disfaçatez”. Ele prometeu acabar com o sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro sobre dados dele e do governo, se for eleito.

Bolsonaro teve direito de resposta concedido, desafiou Lula a apresentar qual foi o decreto em que ele decretou sigilo e relembrou as condenações do petista na Justiça. Segundo o presidente, as sentenças foram anuladas porque o petista tem um “amiguinho” no Supremo Tribunal Federal (STF), sem citar nomes de ministros.

Em novo direito de resposta, Lula disse que a corrupção foi descoberta e as pessoas foram punidas graças às ações de seus governos. Depois, falou sobre fechamento de postos de trabalho nos últimos anos.

Bolsonaro pediu novo direito de resposta, que foi negado. O presidente protestou fora do microfone e foi chamado atenção pelo mediador.

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Fonte: O tempo

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