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Lula e Alckmin criticam Bolsonaro por corte de 59% no Farmácia Popular


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A tesourada de 59% em recursos do orçamento de 2023 para o programa Farmácia Popular, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), provocou reações na campanha do principal adversário do presidente na disputa eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Lula, assim como o ex-governador de São Paulo e vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), chamaram atenção para o assunto nas redes sociais, nesta quinta-feira (8). 

Criado em 2004, no primeiro mandato de Lula, o Farmácia Popular atende mais de 21 milhões de brasileiros com remédios gratuitos para tratamento de diabetes, asma e hipertensão. O governo cortou R$ 1,2 bilhão de recursos previstos para o programa em 2023.

“Bolsonaro determinou corte de 59% do Farmácia Popular, programa criado no governo Lula. Assim como os outros programas de saúde, o Farmácia Popular melhorou a qualidade de vida dos brasileiros, dando acesso gratuito aos medicamentos essenciais”, escreveu a equipe de Lula no perfil dele no Twitter. Veja a publicação abaixo:

Bolsonaro determinou corte de 59% do Farmácia Popular, programa criado no governo Lula. Assim como os outros programas de saúde, o Farmácia Popular melhorou a qualidade de vida dos brasileiros, dando acesso gratuito aos medicamentos essenciais. https://t.co/HTm1MED5qZ #EquipeLula

— Lula 13 (@LulaOficial)
September 8, 2022

Alckmin, que é médico por formação, escreveu numa sequência de tweets, destacou que o corte no Farmácia Popular vai afetar a indústria farmacêutica nacional: “Aquele programa que garante a você o acesso gratuito a medicamentos para tratamento de asma, diabetes e hipertensão. Além de afetar a indústria farmacêutica nacional, essa ação desumana do governo vai retirar remédios gratuitos de quem mais precisa já a partir do próximo ano”. Veja abaixo as publicações de Alckmin:

Acabo de ler nos jornais dessa manhã um absurdo verdadeiro: após fazer das comemorações da Independência seu palanque eleitoral, Bolsonaro determinou o corte de quase 60% dos recursos para o Farmácia Popular.

— Geraldo Alckmin 🇧🇷 1️⃣3️⃣ (@geraldoalckmin)
September 8, 2022

Além do corte no Farmácia Popular, o governo Bolsonaro também passou a tesoura em 59% dos recursos para o custeio do atendimento de saúde dos povos indígenas. 

Em entrevista exclusiva a O TEMPO, o senador Humberto Costa (PT-PE), que é coordenador das propostas na área de saúde do programa de governo petista, reiterou que uma das prioridades será aumentar os recursos para o Farmácia Popular. Enquanto ministro da Saúde e Lula, Costa foi responsável pela criação do programa.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os recursos cortados foram transferidos para o orçamento secreto, também conhecido por “emendas de relator”, que são verbas parlamentares criticadas pela ausência de transparência de quem é beneficiado e que não são distribuídas de forma igualitária.

Conforme o jornal, essas emendas no orçamento de saúde cresceram 22% e as emendas parlamentares individuais e de bancada impositivas aumentaram em 13%.

Ainda sobre o orçamento secreto, Bolsonaro editou, na terça-feira (6), véspera do feriado de 7 de Setembro, um decreto que libera imediatamente R$ 5,6 bilhões para as tais emendas de relator, possibilitando que os recursos cheguem aos parlamentares privilegiados, geralmente da base governista, antes do primeiro turno das eleições.

Sobre esse assunto, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chamou atenção para o uso eleitoral da máquina pública pelo governo Bolsonaro: “Decreto publicado na véspera do feriado dá liberdade ao governo pra bloquear e desbloquear verbas e libera R$ 5,6 bilhões em emendas do orçamento secreto. Bolsonaro usa a máquina pública sem dó pra tentar ganhar as eleições. Justiça eleitoral precisa agir”. Veja abaixo a publicação:

Decreto publicado na véspera do feriado dá liberdade ao governo pra bloquear e desbloquear verbas e libera R$ 5,6 bilhões em emendas do orçamento secreto. Bolsonaro usa a máquina pública sem dó pra tentar ganhar as eleições. Justiça eleitoral precisa agir.

— Gleisi Hoffmann 1313 (@gleisi)
September 8, 2022

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Fonte: O tempo

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