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Kajuru: Denúncia de compra de Viagra veio de alguém ‘juntíssimo’ de Bolsonaro


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O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) confirmou à reportagem de O TEMPO, nesta quinta-feira (14), que quem vazou para ele a denúncia da compra de Viagra para as Forças Armadas foi alguém “juntíssimo” ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL). 

“Ficou puto, chateado e resolveu contar para mim. Foi alguém do lado dele, quem está lado a lado com ele [Bolsonaro], que ficou estarrecido [com a compra]”, disse o senador, sem revelar o nome da fonte. 

A denúncia foi encaminhada pelo parlamentar e pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) ao Tribunal de Contas da União (TCU), que abriu inquérito na quarta-feira (13). 

Os parlamentarem também pediram ao TCU apuração sobre uma compra de próteses penianas feita pelo Exército no valor de R$ 3,5 milhões

De acordo com o senador Kajuru, o Ministério da Defesa não se manifestou sobre o assunto ao ser questionado pelos parlamentares. 

Entenda a compra de Viagra para as Forças Armadas

A aprovação da compra de mais de 35 mil unidades de Viagra para as Forças Armadas ganhou repercussão na segunda-feira (11). O caso foi revelado pela coluna de Bela Megale, do O Globo, com base nas informações do Portal da Transparência e do Painel de Preços do governo federal. 

Em nota, o Ministério da Defesa informou que o medicamento é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de hipertensão pulmonar arterial (HAP) e que “os processos de compras das Forças Armadas são transparentes e obedecem aos princípios constitucionais”.

Oito pregões foram realizados por unidades ligadas aos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Os processos de compra foram homologados em 2020 e 2021 e seguem válidos neste ano.

Neles o medicamento é identificado pelo nome do princípio ativo Sildenafila, composição Sal Nitrato (Viagra), nas dosagens de 25 mg e 50 mg. Tal dosagem, no entanto, é indicada para tratamento de disfunção erétil, segundo informações da bula do remédio, reiteradas pela Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

O maior volume, de 28.320 comprimidos, se destina à Marinha. Outros cinco 5 mil comprimidos foram aprovados para o Exército e outros 2 mil, para Aeronáutica. 

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Fonte: O tempo

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