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Rondônia, quinta, 10 de outubro de 2024.




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Andréa Fernandes: Social commerce e a confiança que gera renda


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Por Andréa Fernandes*

Gosto de dizer que a confiança é a base de tudo na vida. Como CEO do TGroup, vejo todos os dias o impacto que o poder da confiança provoca nas vidas das pessoas e nos relacionamentos humanos. E essa confiança se aplica também a um fenômeno que nós, do mundo do e-commerce, estamos acompanhando de perto, o do social commerce.

É inegável o poder que as redes sociais exercem em nossas vidas atualmente. Estima-se que, em todo o planeta, mais de 4,2 bilhões de pessoas sejam usuárias de alguma rede social. Ao mesmo tempo, nos últimos anos, vivemos uma transformação na forma como compramos. Passamos a comprar mais online e, nessa jornada, buscamos cada vez mais por experiências únicas, por compartilhamento de ideias e por relações de confiança.

E aí que o social commerce se encaixa. O pressuposto é simples: as pessoas usam as redes para pesquisar produtos e ofertas, tirar dúvidas, buscar e dar opiniões e efetivamente comprar por esses canais. Nesse universo, o boca-a-boca ganhou uma nova dimensão, tamanho e potencial. E é aqui que a confiança entra como uma força capaz de transformar vidas e negócios.

Eu, por exemplo, amo dar dicas e fico feliz quando encontro algo que sei que um amigo ou familiar pode gostar. Sabendo desse meu perfil, as pessoas me pedem recomendações e fico contente em ajudar. Como não sou uma expert em tudo, também adoro receber indicações. Se uma pessoa em quem confio me indica algo, eu acredito naquela recomendação. E atualmente esse grupo de pessoas em quem confio se ampliou e muito — vai desde amigos próximos a pessoas que posso nem conhecer pessoalmente, mas que têm reconhecida credibilidade.

Pensando nisso, afinal aqui no TGroup nosso papel é refletir sobre a jornada de consumo online de ponta a ponta, fizemos uma transformação importante. Um dos braços do nosso ecossistema, a Lomadee, passa a se chamar SocialSoul. Com foco na arquitetura da mensagem, a SocialSoul é o elo entre marcas e consumidores através dos consultores. A partir desse trabalho, os consultores podem vender marcas em que eles confiam para pessoas que confiam neles. Para os clientes que contratam esse serviço, transformamos pessoas influentes em suas comunidades e apaixonadas pela marca em vendedores. Uma relação de confiança gerando renda, e na qual todos ganham.

Me orgulha muito trabalhar com a SocialSoul e ver o impacto que ela provoca. Todos nós estamos vivenciando uma profunda transformação no mundo do trabalho, provocada pelos avanços da tecnologia. Pesquisa feita pela pwc em parceria com o Instituto Locomotiva mostra que cinco em dez brasileiros acreditam que a automação pode tornar seus empregos obsoletos em dez anos. Mas, ao mesmo tempo, os entrevistados enxergam nas novas tecnologias uma oportunidade.

Vimos nascer nos últimos anos uma série de novas profissões. E a de consultor, nos moldes que trabalhamos na SocialSoul, é uma delas. Me orgulha muito saber que esse pode ser um caminho de geração de renda para quem está desempregado, por exemplo, ou até uma ferramenta de inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho — temos entre nossos consultores uma pessoa com deficiência visual.

Estima-se que existam hoje no planeta mais de 50 milhões de creators, como são chamados os criadores de conteúdos nas redes sociais. Nessa era dos influencers (escrevi um outro texto sobre este assunto que você pode ler aqui), já ficou provado o poder da recomendação. A questão é que esse trabalho de conectar as pessoas precisa ser feito de forma responsável, levando em consideração não somente números ou audiência, mas a relevância e a conexão real e genuína com uma marca ou produto e com o público que se quer alcançar.

Na SocialSoul, já atendemos mais de 330 marcas, entre elas Americanas, Renner, L’Occitane, Nike, Swift, e contamos com mais de 40 mil consultores ativos, que de fato geraram vendas em 2021.

Acho incrível a capacidade única que creators e nossos consultores têm de se conectar com as pessoas, já que nas redes a conversa é mais direta. E ampliou-se não só o diálogo, mas também a diversidade.  E o social commerce abriu horizontes não só para o varejo, mas também para pequenos negócios e empreendedores que não têm um budget enorme para investir em uma publicidade mais tradicional, mas têm uma ideia incrível e um produto bom.

Essa democratização, acesso e essa troca de experiências entre pessoas são o que de mais bonito e rico a tecnologia pode nos trazer.

*Andréa Fernandes é CEO do TGroup

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