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Ciro Nogueira defende governo Bolsonaro da CPI do MEC: “Sinal de desespero”


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O ministro da Casa Civil Ciro Nogueira saiu em defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, nesta sexta-feira (8), horas após a oposição ao governo no Senado ter anunciado que conseguiu reunir 27 assinaturas para abrir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC, para investigar denúncias envolvendo o Ministério da Educação. 

No Twitter, Nogueira publicou que o pedido de CPI se baseia em “disse-me-disse sem provas” e configura tentativa de “atacar o presidente Bolsonaro” coordenada pela campanha do ex-presidente petista e principal adversário de Bolsonaro na disputa ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva. 

“O pedido da CPI, apenas com disse-me-disse sem provas, só tem um fato determinado: a tentativa do coordenador da campanha de Lula de atacar o presidente Bolsonaro, em ano eleitoral. Só resta a eles o vale tudo. Sinal de desespero”, escreveu Nogueira. Veja abaixo a publicação:

 

A informação de que as assinaturas suficientes para abrir a CPI foi divulgada de manhã pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) em suas redes sociais.

A CPI teria como foco a denúncia de favorecimento do Ministério da Educação (MEC) na liberação de verbas a municípios indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

O caso ganhou repercussão após a divulgação de um áudio do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, que admitiu priorizar as demandas dos pastores e que isso teria sido uma orientação do presidente Jair Bolsonaro. Por causa do episódio, Ribeiro precisou deixar o cargo.

PF conclui inquérito e aponta corrupção de Ciro Nogueira

Também nesta sexta-feira, a Polícia Federal concluiu inquérito e entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatório reunindo indícios de que Ciro Nogueira cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As investigações da PF foram abertas em 2018 e apontaram que o empresário Joesley Batista, da J&F, pagou propina ao PP, partido que foi presidido por Nogueira antes de se tornar ministro, em troca de apoio para a reeleição da ex-presidente petista Dilma Rousseff.

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Fonte: O tempo

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