Nacional
Namorada de jovem que teve barriga cortada em praia é denunciada pelo MP
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou como agressora a namorada do rapaz de 20 anos que, em janeiro deste ano, teve a barriga cortada e ficou com o intestino exposto em uma praia de Guarapari. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela TV Gazeta.
Ainda conforme a emissora, a denúncia dos promotores acomanha o indiciamento da Polícia Civil do estado. A instituição policial entendeu que a jovem, também de 20 anos, cometeu o crime “por motivação desconhecida” e “impulsionada pelo uso de drogas”.
O caso, que teve repercussão nacional, aconteceu no dia 15 de janeiro deste ano na chamada praia do Ermitão, nas proximidades da famosa praia do Morro. O jovem foi achado com a barriga aberta e o intestino do lado de fora do corpo.
Na época, a Polícia Militar capixaba informou que o crime foi registrado como tentativa do homicídio e aconteceu durante a madrugada, sendo que, para chegar ao local, os policiais precisaram percorrer uma trilha de um quilômetro.
Ao chegarem na praia, encontraram a vítima com a barriga aberta. Na areia, havia muito sangue e pedaços de órgãos do homem. No local, também havia garrafas quebradas.
Namorada admitiu uso de LSD
Cerca de 15 dias após o ocorrido, a estudante que namora o jovem admitiu, em depoimento à Polícia Civil, que ambos usaram LSD na noite anterior à ocorrência. Ela afirmou que estavam na praia para uma “despedida”, que tomaram banho de mar, vinho e transaram na ocasião.
A jovem, que depôs na tarde do dia 31 de janeiro por cerca de uma hora e meia, manteve a versão de que, quando acordou, estava com a cabeça no colo do namorado e, ele, com a barriga cortada.
“Ela conta sempre que eles foram à praia para fazer uma despedida. Transaram, tomaram banho de mar à noite, ficaram lá, tomaram duas taças de vinho, até que o menino tirou um LSD, dividiu para eles. Quando ela acordou, ele estava deitado com a cabeça no colo dela e com a barriga toda sangrando”, revelou a fonte do UOL na época.
“Ela marcou com a mãe e a mãe ficou ligando para ela. Quando acordou, já era quase 3h da manhã e a menina atendeu a ligação muito desesperada, sem falar coisa com coisa. Ela contou o que estava vendo. As duas ficaram cerca de 50 minutos ao telefone até que o pai a encontrou [na praia]”, acrescentou.
Fonte: O tempo


