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Rondônia, quinta, 10 de outubro de 2024.




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Além de Godoy, outros dois nomes do Centrão são cotados para assumir o MEC


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Um dia após o pedido de demissão de Milton Ribeiro, o quinto ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL) ainda não foi oficializado para assumir o cargo definitivamente. Por enquanto, quem exerce a função interinamente é o secretário-executivo e braço direito de Ribeiro, Victor Godoy.

Godoy é o mais cotado até o momento para ficar na chefia do MEC, e foi indicado no fim de semana pelo próprio Milton Ribeiro ao presidente da República, antes da entrega do pedido de demissão, que ocorreu na segunda-feira (28).

Formado em Engenharia de Redes, Godoy é servidor de carreira da Controladoria-Geral da União (CGU), onde atuou como auditor fiscal e chefe de divisão. Desde julho de 2020, ele passou a ocupar o segundo maior cargo do Ministério da Educação.

Há, no entanto, outros dois nomes cotados para substituir Ribeiro, que caiu após revelação pela imprensa de um escândalo de corrupção envolvendo o ex-ministro e dois pastores evangélicos na liberação de recursos do MEC para prefeituras.

De acordo com o jornal Correio Braziliense, os partidos do Centrão mais próximos ao governo federal, PP e PL (sigla de Bolsonaro e da maioria de seus apoiadores), estão tentando emplacar o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Ponte, ou o diretor de Ações Educacionais também do Fundo, Garigham Amarante Pinto.

Segundo o jornal, Ponte foi chefe de gabinete do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, senador e presidente licenciado do PP. Por sua vez, Garigham foi assessor do PL. Os dois deixaram os partidos para assumir os cargos no FNDE.

Entenda o escândalo que derrubou Milton Ribeiro

A denúncia da existência de um gabinete paralelo no MEC foi revelada pelo Estado de S. Paulo. No esquema, havia o favorecimento do governo federal na liberação de verbas a pedidos que chegam à pasta por meio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Em um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo, o ministro afirma que a prioridade aos “amigos do Gilmar” atendia a “pedido especial” direto de Bolsonaro.

Segundo as denúncias, os pastores atuavam como lobistas e se reuniam com prefeitos para tratar da liberação de verba com a contrapartida de R$ 15 mil. O valor deveria ser depositado em conta corrente indicada.

Além disso, o prefeito Gilberto Braga, da cidade de Luis Domingues (MA), afirmou ao Estado de S. Paulo que Arilton Moura pediu 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação no município.

O jornal O Globo ainda revelou que o esquema envolvia a compra de bíblias para serem distribuídas nas cidades que recebiam a visita do ministro Milton Ribeiro, e dinheiro para igrejas evangélicas.

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Fonte: O tempo

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