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Rondônia, terça, 05 de novembro de 2024.


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Bolsonaro se considera ‘um deputado até hoje’ e diz que era miserável em 2018


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O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) tem investido em mensagens eleitorais nos discursos de eventos oficiais, transmitidos por canais públicos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), embora ainda não tenha lançado oficialmente sua pré-candidatura ao Planalto.

Um desses episódios de campanha pela reeleição foi realizado nesta quinta-feira (17), durante cerimônia de assinatura de Medidas Provisórias para liberação de recursos a determinados grupos da sociedade, como saque do FGTS para trabalhadores formais, micro e pequenos empresários, além de aposentados e pensionistas.

“Passei 28 anos na Câmara dos Deputados e jamais sonhava em ser presidente da República. Assim como lá atrás, prezados brigadeiros, prestei concurso para [inaudível] Aeronáutica e não fui aprovado, mas o fracasso não me abateu”, discursou Bolsonaro.

“Estudei mais, entrei por concurso na Academia Militar dos Agulhas Negras, segui carreira, fui vereador, cheguei no Parlamento brasileiro. Me considero, Ciro [Nogueira, ministro da Casa Civil], um deputado até hoje. Sei o que acontece lá dentro [da Câmara], não preciso ter bola de cristal, e o Parlamento vem melhorando”, acrescentou o presidente eleito em 2018.

Ainda sobre o próprio currículo político, Bolsonaro se autoqualificou como “deputado do baixo clero”, enalteceu o filho e vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e se chamou de “um miserável”, embora tenha declarado patrimônio de R$ 2,2 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral naquele pleito.

“Alguns não entendem como um deputado do baixo clero, um miserável, se elegeu presidente tendo como marketeiro um filho operando um celular”.

Para ele, seu projeto político “tem que continuar” e não podem ser admitidas censuras e prisões, que é a forma como o presidente se refere às investigações e decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenaram alguns de seus apoiadores.

“Isso tem que continuar, não podemos admitir censuras, prisões, atos arbitrários. Combate a fake news… Vamos combater quem está nas bancas de jornais por aí. Se na guerra a primeira vítima é a verdade, na política não é diferente”, afirmou ainda. 

Referindo-se diretamente às eleições de outubro, Bolsonaro deu a tradicional alfinetada no processo eleitoral, mas desta vez não falou do voto impresso.

“Sei que o dia que eu disputar eleição para presidente, se alguém ganhar de mim é porque é melhor do que eu. E vai ganhar na legalidade. O que há de mais sagrado na democracia é o voto transparente, tenho certeza que teremos eleições transparentes em outubro do corrente ano”, completou.

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Fonte: O tempo

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