Guedes diz que Brasil ‘é duro na queda’ e está pronto para outra guerra

O ministro da Economia Paulo Guedes considerou que o Brasil já se recuperou do baque provocado pela pandemia e que está pronto para os impactos da guerra na Ucrânia.

“Nós fomos atingidos por duas guerras sucessivas, primeiro foi a pandemia, essa guerra sanitária com tremendos custos”, afirmou o ministro, em discurso, nesta terça-feira (15), no Palácio do Planalto, durante cerimônia de lançamento do Novo Marco da Securitização e Fortalecimento das Garantias Agro.

Em seguida, ao se referir à guerra na Ucrânia, o ministro declarou que o país está pronto “se vier uma segunda guerra mundial”, o que gerou interpretações equivocadas, pois a Segunda Guerra Mundial ocorreu no século passado.

“Podem olhar com orgulho, porque a calamidade foi terrível e o Brasil é duro na queda, caiu, levantou, está em pé, já sacudiu e está mais arrumado do que o pessoal lá fora. Nós estamos prontos para outra briga, se vier uma segunda guerra mundial estamos prontos. Vamos expandir de novo porque estamos com o déficit zerado”, argumentou. 

Entre os números citados por Guedes para embasar sua visão de crescimento do país, está a geração de empregos. Segundo ele, foram criados 12 milhões de postos de trabalho, sendo três milhões formais e nove milhões informais. Ele também mencionou o lucro das estatais, mas logo emendou a defesa das privatizações.

“Quero deixar essa mensagem de confiança: o Brasil está condenado a crescer. Nós temos R$ 1,1 trilhão de contratos de investimentos que serão assinados. Esse ano ainda temos Eletrobras, Correios, porto de Santos, porto de Vitória, aeroporto Santos Dumont, aeroporto Galeão, aeroporto de Congonhas”, descreveu o ministro, apostando que as privatizações vão desenrolar neste ano eleitoral.

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