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Rondônia, sábado, 28 de setembro de 2024.




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Prorrogado estado de calamidade no Mato Grosso diante de piora da pandemia


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Foi estabelecido até o dia 30 de setembro o estado de calamidade no âmbito da administração estadual mato-grossense. O decreto que prorrogou o prazo foi publicado nesta quarta-feira (17), no Diário Oficial do Estado. A medida considerou o agravamento da pandemia do coronavírus e de casos de síndrome respiratória aguda grave em Mato Grosso. O último boletim da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado nessa terça-feira (16), aponta 6.877 casos da Covid-19 e 250 mortes pela doença.

 

Para o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, não há previsão de quando a pandemia vai desacelerar no estado. A prorrogação da calamidade, segundo ele, vai possibilitar a tomada de providências para frear o avanço do coronavírus. Pelas redes sociais, Mendes destacou a ampliação de leitos na rede pública de saúde e reforçou o papel da população no combate à doença.

 

“É importante na estratégia abrir leitos, salvar vidas, ter a nossa economia funcionando. Mas tudo isso só é possível se a população ajudar também. Precisamos que as pessoas tomem os cuidados, fiquem em casa se puderem. Se sair, saia com todas as medidas de segurança, use máscara o tempo todo. Não se brinca com a vida, nem sua nem de outras pessoas. O governo está fazendo a sua parte e se cada cidadão fizer a sua nos vamos vencer essa guerra aqui no estado do Mato Grosso”, afirmou.

 

A economia mato-grossense também sofre os impactos da crise. Segundo boletim econômico divulgado pelo governo do estado, de 1º a 15 de junho, a queda na arrecadação do ICMS, superou 94 milhões de reais, 13,7% menor do que no mês de março. O ICMS é o principal tributo arrecadado pelo Estado, responsável por cerca de 50% da receita pública. O boletim também aponta que o faturamento das empresas caiu em média 10,5% nas duas primeiras semanas deste mês.

 

O decreto de calamidade em Mato Grosso ainda poderá ser prorrogado, ou mesmo antecipado. De acordo com o governo estadual, isso vai depender da necessidade, uma vez que vão ser considerados os impactos socioeconômicos e financeiros causados pela pandemia.

Fonte: Ag. Brasil

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